Diogo Piçarra e Paula Fernandes no festival Mar Me Quer

“Faltava um grande evento de animação neste fim de semana do meio de agosto”

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A zona ribeirinha de Portimão foi o local escolhido para acolher, entre sexta-feira e domingo, a estreia do festival Mar Me Quer, que conta com artistas como Diogo Piçarra, Richie Campbell e Paula Fernandes, destacou a organização.

O diretor artístico do festival, André Sardet, disse que “faltava um grande evento de animação neste fim de semana do meio de agosto”, na zona barlavento (oeste) do Algarve e, por isso, a organização decidiu avançar com um festival que terá também em atenção a sustentabilidade do mar, ao aproveitar o recinto do já realizado Festival da Sardinha para acolher o evento.

Na sexta-feira, o ‘sunset’ estará a cargo de ‘djs’ da Rádio Comercial e sobem depois ao palco Bispo e Diogo Piçarra; no sábado, será a vez das atuações do dj Nuno Luz e depois de Chico da Tina e de Richie Campbell, e o festival encerra no domingo com o dj Wilson Honrado, a banda brasileira Bué Tolo e a também cantora brasileira Paula Fernandes, indicou André Sardet.

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“Habitualmente, em Portimão, existe o Festival da Sardinha no início de agosto e depois existem, bem perto [em Lagoa], um outro grande evento que é Fatacil, que normalmente acontece nos dois últimos fins de semana de agosto, e sentia-se a falta de um grande evento de animação nesta zona”, afirmou.

O diretor artístico do festival argumentou que, neste período do ano, o barlavento algarvio tem milhares de turistas, “desde Albufeira até Lagos”, e “sentia-se a necessidade de um festival” como Mar Me Quer, que, “por uma questão de sustentabilidade”, vai “utilizar grande parte das estruturas que foram instaladas para o Festival da Sardinha”.

A mesma fonte sublinhou que “a grande pegada [ambiental] de um festival, para além do lixo que gera, é a montagem e a necessidade de deslocar muitos camiões para o recinto dos espetáculos” e, ao aproveitar o recinto onde aconteceu o Festival da Sardinha, aumenta-se a sustentabilidade e permite a realização do Mar Me Quer num “local muito aprazível, à beira rio”, na zona ribeirinha de Portimão.

“Queremos deixar claramente uma mensagem de sustentabilidade, de mudança de hábitos e de sensibilização para a necessidade de preservar e de respeitar os oceanos”, destacou André Sardet, adiantando que vai haver “mensagens a passar nos ecrãs, nos vários suportes do festival, de sensibilização e alerta” para a necessidade de preservar o ambiente e o mar.

O diretor artístico considerou que “o mar tem uma importância muito grande e é importante para quem usufrui do Algarve”, porque os “estudos que há sobre a orla costeira” mostram “uma grande quantidade de praias que podem vir a desaparecer”, devido à subida do nível do mar provocada pelo aquecimento global.

“Esta mensagem é muito importante passar para que, dentro de poucas décadas, possamos todos continuar a usufruir do Algarve tal como o conhecemos, porque, daqui a poucos anos, podemos não ter o privilégio de estar na praia como hoje acontece”, acrescentou.

André Sardet destacou o “cartaz muito eclético” que o festival vai apresentar entre sexta-feira e domingo, das 19:00 à 01:00, num ambiente que foi preparado para contar com a presença das famílias.

“É um festival familiar, não é um festival tradicional, onde se acampa, é um festival onde as pessoas podem ir durante o dia à praia e, a partir das 19:00, aproveitar o ‘sunset’ e irem pôr do sol a dentro até chegarem os cabeças de cartaz”, sustentou, frisando que “se pode jantar no recinto”, com capacidade para 10.000 pessoas, e ver os espetáculos.

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