Doença misteriosa dizima ostras no barlavento algarvio

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A Ostraselect, que há 10 anos se dedica à produção de ostras na Ria de Alvor, é uma das empresas mais afetadas

Uma doença misteriosa está a dizimar as ostras no Algarve. Os produtores consideram a situação crítica devido à elevadíssima taxa de mortalidade registada, que atinge praticamente toda a produção no barlavento algarvio.

O suposto vírus já terá matado centenas de toneladas de ostras e provocado prejuízos na ordem dos três milhões de euros, pelo que os produtores da região esperam agora apoios para recuperar desta “situação catastrófica”, já que terão de esperar cerca de dois anos até à nova produção de ostras.

Entretanto, e apesar de os primeiros sinais da mortandade terem ocorrido em meados de agosto, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) ainda não sabe a origem do vírus, mas estará entre Portugal e França, onde são produzidos os ovos. Mas existem ainda outras hipóteses em cima da mesa, como os fatores climáticos, as bactérias e as microalgas tóxicas.

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Já esta quarta-feira, dia 11, o deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Ferreira, enviou uma pergunta escrita à Comissão Europeia dando conta de “uma situação catastrófica entre os produtores de ostra do barlavento algarvio”.

“Desde Sagres até à Ria de Alvor, os aquicultores perderam praticamente toda a produção de ostras. No total, são várias centenas de toneladas de ostras que estavam destinadas à exportação e que se perderam”, lê-se na missiva, onde João Ferreira pele apoio urgente para os produtores “que evitem falências e o abandono da atividade”.

Nuno Couto

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