Doentes operados em clínica privada mantêm prognóstico “muito reservado”

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Os quatro doentes que correm risco de cegueira na sequência de uma intervenção oftalmológica numa clínica em Lagoa (Algarve) continuam sob prognóstico “muito reservado”, disse fonte do Centro Hospitalar de Lisboa Central.

“O prognóstico mantém-se muito reservado”, afirmou a fonte.

Os quatro doentes – dois homens e duas mulheres – foram operados na clínica I-QMed, em Lagoa, e posteriormente transferidos para o Hospital dos Capuchos, que integra o Centro Hospitalar de Lisboa Central.

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Três destes doentes foram submetidos a uma intervenção de correção de cataratas e uma das mulheres a uma cirurgia para colocação de lentes, segundo informação prestada sexta feira à Lusa por Manuel de Brito, da administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central.

Segundo a equipa clínica do Hospital dos Capuchos, que já contactou o médico da clínica de Lagoa, os doentes foram afetados por uma infeção pós cirúrgica, mas a Inspeção Geral das Actividades em Saúde está ainda a investigar as causas.

Também na sexta feira, a Ordem dos Médicos anunciou que vai abrir um inquérito e um processo disciplinar ao médico oftalmologista que operou os quatro doentes.

Em declarações à agência Lusa, o bastonário da ordem dos Médicos, Pedro Nunes, adiantou ainda que a instituição está disponível para colaborar com todas as outras entidades na investigação a este caso.

O responsável adiantou que será ainda averiguado se o clínico, de origem holandesa, estava ou não registado ou inscrito na Ordem dos Médicos.

A clínica não estava licenciada nem registada junto das autoridades de saúde.

JA/AL

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