Um relatório divulgado esta sexta-feira pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revela que Portugal foi o país que mais aumentou a carga fiscal sobre o trabalho em 2013.
No ano passado, os impostos sobre o trabalho aumentaram em Portugal 3,54 pontos percentuais, o que se compara com um crescimento médio de 0,2 pontos nos países da OCDE.
Segundo o relatório, 41,1% do salário bruto de um cidadão português com um vencimento médio de 1000 euros serviu em 2013 para pagar impostos ou contribuições para a Segurança Social. A média na OCDE fixou-se nos 35,9%.
A OCDE conclui ainda que os contribuintes solteiros são os mais pressionados pela carga fiscal, uma vez que, por exemplo, uma família com dois filhos viu os impostos descerem 0,4% para 29,8% em 2013.
No total, Portugal é 12.º país com a carga fiscal mais elevada no conjunto dos 34 países da organização. A lista é liderada pela Bélgica (55,8%), Alemanha (49,3%), Áustria (49,1%) e Hungria (49,0%).
Já as menores cargas fiscais dizem respeito ao Chile (7%), Nova Zelândia (16,9%) e México (19,2%).
RE