Dormidas em alojamento turístico sobem 10% em maio para 7,1 milhões

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O setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes em maio, mais 12,1% face a igual mês de 2022, e 7,1 milhões de dormidas, um aumento de 10,0%, informou hoje o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), estes indicadores corresponderam a 571,7 milhões de euros de proveitos totais e a 436,6 milhões de euros de proveitos de aposento, o que representa crescimentos homólogos de 25,2% e 29,1%, respetivamente.

Comparando com maio de 2019, período pré-pandemia, registaram-se aumentos de 40,1% nos proveitos totais e de 44,4% nos relativos a aposento.

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No destaque do INE, é também assinalado que os rendimentos médios por quarto disponível e por quarto ocupado atingiram máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa, de, respetivamente, 118,8 euros, contra o global de 69,8 euros, e de 150,5 euros, contra o médio de 112,7 euros.

No mês em análise, o INE registou aumentos homólogos de 23,7% no rendimento médio por quadro disponível (RevPAR) e de 17,6% no rendimento médio por quarto ocupado (ADR), atingido 69,8 euros e 112,7 euros, respetivamente.

Face a maio de 2019, foram registados aumentos de 33,3% e de 28,4% para o RevPAR e para o ADR, acrescenta o INE.

No conjunto dos primeiros cinco meses, as dormidas totais cresceram 23,9% (+12,7% entre residentes e 29,3% nos não residentes), o que se traduziu em aumentos de 38,8% nos proveitos totais e 41,6% nos relativos a aposento (+39,8% e +43,8%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

O instituto estatístico indica que entre estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude, entre janeiro e maio de 2023, foram registados “11,4 milhões de hóspedes e 28,6 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 25,7% e 23,9%, respetivamente”. Face a 2019, houve um aumento de 13,4% das dormidas.

No mês em análise, Albufeira “continuou a destacar-se com uma redução das dormidas face a 2019”, recuado 5,6% no total (-15,8% nos residentes e -4,0% nos não residentes), ao passo que Porto e Funchal “mantiveram os acréscimos face a maio de 2019”, ao aumentarem, respetivamente, 28,1% e 20,2%.

Em maio deste ano, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 34,9% dos proveitos totais e 37,3% dos relativos a aposento, seguindo-se Algarve (24,6% e 22,3%, respetivamente), o Norte (16,4% e 17,1%, pela mesma ordem) e a Região Autónoma da Madeira (10,2% e 9,6%, respetivamente).

O INE destaca que os maiores crescimentos homólogos ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa (+34,0% nos proveitos totais e +39,0% nos de aposento), na Região Autónoma da Açores (+32,4% e +35,4%, respetivamente) e no Norte (+29,1% e +32,5%, pela mesma ordem).

Em comparação com maio de 2019, “destacaram-se as evoluções na Região Autónoma da Açores (+54,8% nos proveitos totais e +54,3% nos de aposento), na Região Autónoma da Madeira (+50,9% e +63,7%, respetivamente), no Norte (+49,1% e +52,9%, pela mesma ordem) e no Alentejo (+47,8% e +54,6%, respetivamente)”.

Em maio, a evolução dos proveitos cresceu nos três segmentos de alojamento.

Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento – com peso de 87,2% e 85,5% no total do alojamento turístico – aumentaram 24,1% e 28,0%, respetivamente, em termos homólogos, e de 49,2% e 50,9% face a 2019.

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