Eleições: Chega é primeira força política no Algarve com 64.228 votos

O partido de André Ventura somou mais 4105 votos do que o PS na região

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O Chega foi o partido mais votado na região do Algarve nestas eleições legislativas, somando um total de 64.228 votos, mais 4105 votos do que o Partido Socialista (PS), segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral.

Após a contagem terminada nas 67 freguesias que fazem parte do distrito de Faro, apurou-se a vitória do partido de André Ventura, com 27,19% dos votos. O PS fica como segunda força política da região, com 25,46%, seguido da coligação PSD/CDS/PPM, com 22,39 % (52.885 votos) e do Bloco de Esquerda, em quarto lugar, com 5,75 % (13.579 votos).

Em 2022, o Chega tinha alcançado 12,30% dos votos e um deputado em Faro, ficando como terceira força, atrás do PS e do PSD. O PS, que tinha conseguido eleger cinco deputados em Faro nas últimas legislativas, perdeu dois deputados para o Chega, tendo o PSD mantido os três mandatos conseguidos em 2022.

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Assim, pelo círculo eleitoral de Faro, o Chega, o PS e a coligação PSD/CDS/PPM elegem, cada um, três deputados, num total de nove que representam a região na Assembleia da República. O Chega elege Pedro Pinto, João Graça e Sandra Ribeiro; o PS elege Jamila Madeira, Jorge Botelho e Luís Nunes; e a coligação PSD/CDS/PPM elege Miguel Pinto Luz, Cristóvão Norte e Ofélia Ramos.

Continuam sem eleger qualquer deputado na região o Bloco de Esquerda e o PCP/CDU.

Resultados da votação na região
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1 COMENTÁRIO

  1. Abro este meu comentário com uma declaração de interesses : não tenho Partido e, como tal, fiz parte dos trinta e muitos por cento de Portugueses que entenderam não encontrar motivo, nem incentivo cívico para sair de suas casas e ir fazer a entrega do seu voto.
    Este é um direito que me assiste, dada a pobreza dos políticos que nos deveriam servir, mas não o fazem, preferindo servir-se a eles próprios, assim como distribuir, vergonhosamente, prebendas e sinecuras aos seus apaniguados e amigalhaços.

    Apesar de alguns (sublinho “alguns”) – comentadeiros, jornalisteiros e Partidos – suporem que a democracia tem dono, ela não tem dono, não, uma vez que a própria Constituição consagra a todos, por igual, a capacidade de poder expressar livremente o sagrado direito de escolha do tipo de sociedade em que cada um prefere viver.

    Mesmo de há muito e antes dos resultados da vontade da maioria dos algarvios decidir, no presente acto eleitoral, conceder ao Partido Chega, o privilégio da força política mais votada, nunca tive problema em fazer, como se costuma dizer, de “advogado do diabo”, no sentido do seu direito de defender a sua própria opção e visões para a nossa sociedade, face ao inegável abandalhamento a que se assiste, no nosso país.

    À falta de melhores argumentos, para certa gente, quem não segue, caninamente, o seu figurino de uma sociedade cada vez mais degenerada, aviltada e socialmente corrompida, em que a principal instituição, a Família, é abastardada e, na Escola, é imposta às crianças, à revelia dos próprios pais, a torpeza da “educação para a igualdade de género”, à falta de melhores argumentos, dizia, quem se lhes opõe é, gratuita e prontamente, apodado de “fascista”, “xenófobo” e outros mimos.

    O resultado do acto eleitoral que, ontem, dia 10 de Março de 2024, teve lugar na província do Algarve leva-nos, pois, a questionar-nos – no âmbito da escolha que muitos milhares de cidadãos da nossa província fizeram, ao eleger o Partido Chega como mais votado – se serão todos “fascistas” e “xenófobos” e “misóginos” …

    O ambiente social insalubre e malsão que infecta a vida social deste país – para não falar do que vai pela própria Europa – impõe, entre outras terapias, um tratamento urgente de choque, desde logo, para que as nossas crianças possam crescer num meio saudável e livres de lavagens criminosas de mentes e, já agora, com a antiga exigência de volta da obrigatoriedade de exames, que, verdadeiramente, calibrem os conhecimentos de cada um, com total afastamento de passagens administrativas, que a mais não conduzem do que à mediocridade do Ensino.

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