A Guarda Civil espanhola está a proibir a entrada de camiões com areia em Gibraltar, destinados para a construção de um complexo imobiliário.
O Ministério do Interior espanhol ordenou a Guarda Civil para que proíba a entrada de camiões com areia em Gibraltar.
Segundo o “El País”, o material destina-se à construção de um complexo imobiliário e portuário, assim como a renovação do areal da praia de Sandy Bay, o que o Ministério do Interior, em coordenação com o serviço aduaneiro e a brigada de fiscalização do meio ambiente, é considerado um “crime ecológico”.
Entretanto, já foi um inquérito sobre a venda da areia, após uma denúncia de um grupo ecologista, que revelou que 40 camiões diários com aquele material passavam a fronteira de Gibraltar.
Espanha e Reino Unido entraram num conflito diplomático há mais de quatro semanas, depois de o governo de Gibraltar ter colocado 70 blocos de cimento em águas, que Espanha considera estarem sob a sua soberania e que terão prejudicado os pescadores espanhóis nessa zona.
Cameron e Rajoy de acordo
O governo de Gibraltar, queixa-se, por sua vez, das longas filas de espera verificadas na fronteira, devido ao reforço do controlo alfandegário imposto como retaliação por parte das autoridades espanholas, após a colocação dos blocos de cimento.
Espanha chegou a avançar com a possibilidade de criar uma taxa de 50 euros na fronteira, para compensar os prejuízos dos pescadores.
No início do mês, David Cameron e Mariano Rajoy garantiram estar dispostos a um acordo para resolver a crise em Gilbraltar, mas o primeiro-ministro espanhol deixou claro que é preciso, primeiro, o Reino Unido retirar os blocos de cimento e compensar de alguma forma os prejuízos já causados.
Gibraltar quer construir um complexo imobiliário, que se estenderia ao território marítimo que não é da soberania da colónia britânica. O projeto designado “Cabo Privilegiado”, inclui a construção de um hotel e 2500 apartamentos, assim como um porto desportivo.
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