Esquerda destaca-se da direita

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Mês negativo para os líderes políticos, que têm uma generalizada quebra de popularidade. Quanto aos partidos, a esquerda tem razões para sorrir.

António José Seguro não parece político de grandes rasgos ou tiradas, mas lá vai fazendo o seu caminho na oposição. E os portugueses, aos poucos, também vão aumentando a confiança no partido que até ao ano passado estava no poder.

Ao fim de um ano de Governo Passos Coelho, o PSD continua a liderar as intenções de voto, como mostra o estudo da Eurosondagem para o Expresso e SIC do mês de junho, mas a vantagem para o PS continua a estreitar-se.

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Há um ano, os socialistas obtiveram na urnas menos quatro pontos do que os conseguidos agora na sondagem. Enquanto o PSD, por oposição, obteve mais 4,3% do que agora tem. Quanto aos restantes partidos, não têm intenções de voto muito diferentes dos resultados obtidos nas eleições de 2011.

Destaque para o facto de este mês BE e CDU subirem, enquanto o CDS desce ligeiramente.

Com estes resultados, a soma dos partidos de esquerda já ultrapassa em 2,5 pontos percentuais a dos partidos que estão no Governo. O que pode querer dizer que, em caso de eleições, PSD e CDS se arriscariam agora a perder a maioria absoluta de deputados que têm na Assembleia da República.

Quanto aos líderes políticos, todos descem este mês, mantendo no entanto as posições relativas que cada um tem.

Ficha técnica

Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso e SIC, de 7 a 12 de junho de 2012.

Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa.

A amostra foi estratificada por Região (Norte – 20,1%; A.M. do Porto – 13,3%; Centro – 29,4%; A.M. de Lisboa – 27,4%; Sul – 9,8%), num total de 1022 entrevistas validadas.

Foram efetuadas 1248 tentativas de entrevistas e, destas, 226 (18,1%) não aceitaram colaborar neste estudo de opinião. Foram validadas 1022 entrevistas, correspondendo a 81,9% das tentativas realizadas.

A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo (Feminino – 51,4%; Masculino – 48,6%) e, no que concerne à faixa etária (dos 18 aos 30 anos – 16,5%; dos 31 aos 59 – 50,6%; com 60 anos ou mais – 32,9%).

O erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%.

Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

(Rede Expresso)
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