Há dez anos que o nome de José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil do Presidente Lula, envolve o PT em escândalos de corrupção graves: primeiro foi o caso Mensalão em 2005 e agora, em 2015, a operação Lava Jato.
De acordo com o jornal “Estado de São Paulo” este “condenado no mensalão” está “sob investigação por suposto recebimento de propinas [luvas] disfarçadas na forma de consultorias, por meio de sua empresa JD assessoria, já desativada”.
A Polícia Federal também deteve o irmão e sócio de Dirceu na JD Consultora, Luís Eduardo de Oliveira e Silva, e o ex-assessor do PT, Roberto Marques.
Os presos deverão ser levados para o superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde “permanecerão à disposição da 13ª Vara da Justiça Federal”, escreve a “Folha de São Paulo”.
A “Folha de São Paulo” adianta ainda que esta é a “17ª fase da Lava Jato, denominada ‘Pixuleco’, e ocorre em Brasília e nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro”. ‘Pixuleco’ era o termo utilizado pelo ex-tesoureiro do PT. João Vaccari Neto, para designar as luvas recebidas na sequência dos contratos com a Petrobrás
A Lava Jato começou em março de 2014, e é considerada a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil. Em apenas 14 meses, deu origem a 146 anos, 11 meses e 25 dias de condenações. No seu portal, o Ministério Público Federal do Brasil, explica que a operação investiga um esquema em que as grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam subornos aos diretores e agentes da Petrobrás. Os subornos chegavam a 5% do montante total dos contratos, e estão a atingir o PT, partido que suporta a Presidente Dilma.
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