Faro: Ministra do Mar abre Congresso de Biologia Marinha dos Países de Língua Portuguesa

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Ana Paula Vitorino, ministra do Mar

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A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, abriu, esta quarta-feira, o primeiro Congresso de Biologia Marinha dos Países de Língua Portuguesa, que decorre até sexta-feira no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, em Faro.

Na sua intervenção, Ana Paula Vitorino, incentivou a comunidade académica a identificar problemas e a encontrar soluções no âmbito do desenvolvimento sustentável e conservação dos recursos marinhos.

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Este congresso, centrado no tema “Uma Ponte entre Mares”, é organizado pela Universidade do Algarve (UAlg) e pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR).

O mundo de expressão portuguesa é caracterizado pela elevada biodiversidade marinha e por sistemas oceanográficos complexos, englobando uma vasta área geográfica. Dada a longa tradição de investigação marinha nestes países, urge estabelecer uma plataforma internacional para divulgar resultados e promover colaborações.

Este primeiro congresso tem como foco a disseminação da ciência marinha feita em português, assim como a construção de uma rede internacional de investigadores. Durante estes três dias, vários especialistas e oradores apresentam várias temáticas ligadas ao tema central do congresso.

As sessões de trabalho centram-se em três eixos de interesse: Recursos Marinhos, Biodiversidade, Conservação e Biologia Evolutiva.

O congresso tem uma única sessão plenária para que todos os congressistas possam conhecer a realidade da investigação nestas três áreas. Na abertura de cada eixo decorre uma palestra plenária.

O evento conta com a participação de membros da comunidade científica oriundos do Brasil, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola e Cabo Verde, bem como individualidades ligadas aos vários setores em destaque.

Para Rita Castilho, docente e investigadora da UAlg e membro da comissão científica do Congresso, este evento “reveste-se de primordial importância porque é a primeira vez que a comunidade científica de língua portuguesa se reúne à volta de temas ligados à Biologia Marinha”.

Segundo a investigadora, esse facto “vai permitir que os participantes tomem conhecimento das principais linhas de investigação que estão a ser desenvolvidas nos diferentes países, e reúne as condições ideais de incubação de redes colaborativas nos vários domínios abordados”.

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