A exposição fotográfica “Vidas de arrasto… em busca de Palmeta na Terra-Nova”, de João Tátá Regala, está patente no Centro Ciência Viva de Tavira até à próxima quinta-feira. A mostra documenta a vida dos homens do mar, ilustrando uma profissão, e pretende refletir a adversidade de um modo de vida, perpetuado ao longo de gerações e marcado pela distância.
A pesca da palmeta ou alabota branca (Reinhardtius hippoglossoides) surgiu como recurso alternativo no início dos anos 90, com o declínio da pesca do bacalhau. O esforço excessivo de pesca exercido sobre a palmeta levou a que fosse adotado um plano de recuperação para esta espécie. Uma boa gestão pesqueira, com medidas eficazes em relação à conservação e à utilização sustentável da biodiversidade neste sector, evitará novas ruturas de “stocks” marinhos.
João Tátá Regala, autor desta exposição, tem formação em Biologia Marinha e Pescas. Tem também formação nas áreas da fotografia, ilustração científica, vela e navegação de recreio, teatro, entre outras.
Enquanto fotógrafo com atividade regular desde 2002, divide-se sobretudo entre a fotografia comercial, artística e reportagem de atividades industriais. Errante de profissão, tem passado por diversas ocupações e formas de expressão, sendo esta exposição fotográfica um exemplo disso.
