Gastronomia algarvia faz sucesso no Egito

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A equipa portuguesa do projeto SlowMed mostrou a genuína gastronomia algarvia e o elevado profissionalismo dos cineastas e especialistas que integram o “Local Working Group” nacional, durante a passada semana, em Alexandria, no Egito.

Oitenta participantes, entre “chefs”, “film makers”, especialistas em alimentação e comunicação e nutricionistas/dietistas reuniram-se na Biblioteca de Alexandria e na Universidade de Pharos para apresentar propostas de gastronomia, de documentários e de publicações para crianças, sempre com o mesmo tema: “A Dieta Mediterrânica”.

Durante uma semana, as seis equipas nacionais (LWG), oriundas de Portugal, Egito, Palestina, Espanha, Líbano e Itália, viveram momentos intensos de partilha e de troca de experiências, debatendo ideias e construindo coletivamente os guiões para os produtos nacionais e internacionais do projeto ENPI SlowMed.

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O projeto inclui um estudo de base, um documentário, ações de educação alimentar nas escolas, um livro de receitas para crianças e um “roteiro” de eventos de promoção da dieta mediterrânica, e culminará em setembro de 2015, em Portugal, com o Festival Internacional SlowMed, em articulação com a Feira da Dieta Mediterrânica (Tavira).

O vídeo de apresentação do LWG Português colheu intensos aplausos da audiência e recebeu muitos parabéns por parte dos cineastas presentes, contribuindo para elevar o nível da competição que culminará no próximo ano, durante o festival SlowMed, com o Concurso Internacional de Documentários sobre a Dieta Mediterrânica. Os “film makers” portugueses são Jorge Mestre Simão (CIAC-UAlg) Rodrigo Cartegiano, Ana Medeira e Fúlvia Almeida.

“Cataplana de Galinha com Batata-doce de Aljezur e Mexilhão” e “Polvo com Xarém de Ameijoa Branca e espinafre salteado” foram as propostas gastronómicas propostas e preparadas pelos “chefs” algarvios Adérito Almeida e Abílio Guerreiro (EHTA-TP), Margarida Vargues e Pedro Beleza.

Embora fossem muitas e extremamente interessantes as ementas apresentadas pelas restantes cinco equipas, a originalidade, apresentação apelativa e sabor dos pratos algarvios foram o momento alto da mostra gastronómica, reunindo consenso quanto à sua excelência.

Se algum dos participantes ou dos 20 “chefs” estrangeiros tinha dúvidas sobre a capacidade da cozinha portuguesa de se afirmar como uma das melhores cozinhas do mundo, elas dissiparam-se assim que a cataplana foi servida ou que o xarém de polvo se derreteu na boca dos convidados. Foi um momento de aclamação geral para a gastronomia algarvia, guardiã da dieta mediterrânica.

O LWG português aproveitou para fazer “embaixada” dos produtos locais junto dos cinco países participantes. A estrela de figo, o azeite e a flor de sal foram amplamente apreciados e criaram expetativas elevadas para as mostras gastronómicas do próximo ano, no Festival SlowMed, em Portugal.

As propostas de guião para o documentário e o livro, bem como os objetivos da campanha de edução nutricional nas escolas foram aprofundadas pelos responsáveis pela comunicação e pelos nutricionistas/dietistas dos seis países participantes e em que Portugal se fez representar por Susana Rosa (comunicação) e Catarina Vasconcelos (dietista), com a dinamização de Estela Louçã, da In loco.

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