Governo aceita condições da associação da PSP

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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia diz ter recebido do ministro da Administração Interna respostas às reivindicações. Novas alterações ao estatuto profissional da PSP só seriam aceites com essa condição.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) faz um balanço positivo da reunião que terça-feira manteve com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e de onde saiu com a garantia de que todos os polícias serão, no próximo ano, colocados nas tabelas remuneratórias que entraram em vigor em 2010, soube o Expresso.

Esta era a exigência prévia da ASPP para aceitar as novas alterações ao estatuto profissional da PSP, cuja revisão está a ser feita com os sindicatos da polícia, aliás o principal motivo para o encontro de ontem à tarde.

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Segundo o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, cerca de quatro mil polícias já foram integrados nos novos índices remuneratórios, faltando aproximadamente 17 mil elementos da PSP.

“O ministro adiantou-nos estar já garantido por parte das Finanças o desbloqueamento de uma verba de cerca de 60 milhões de euros para resolver esta questão, que se arrasta desde 2010”, disse ao Expresso Paulo Rodriges.

“Antes de janeiro não haverá receita disponível para este efeito, mas depois disso sim”, acrescentou ainda o presidente da ASPP.

Carreiras vão ser alargadas

Quanto à alteração do estatuto, Paulo Rodrigues está também confiante: “O ministro parece ter estudado bastante a forma de funcionamento da polícia, o que nem sempre vimos acontecer em Governos anteriores, e concordou com a criação de mais postos nas carreiras de agentes e de chefias”.

Para o presidente da ASPP, depois de o anterior estatuto ter originado “situações pouco claras” nas colocações na carreira, a prioridade deve ser agora garantir “a possibilidade de progressão”.

“Atualmente, não existem expectativas de carreira e é importante que os profissionais saibam que quem trabalha pode progredir”. Por fim, conclui Paulo Rodrigues, “não é também possível aceitar diferenças de tratamento socio-profissionais entre as várias polícias existentes”.

Mafalda Ganhão (Rede Expresso)
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