Governo não mexe no mapa das freguesias

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O ministro Adjunto com a tutela do Poder Local, Eduardo Cabrita, garantiu que “não faz sentido voltar ao passado”

Qualquer reivindicação de mexer no mapa das freguesias, que foi instaurado pelo governo de Pedro Passos Coelho, está fora de causa. E qualquer avaliação sobre este tema só irá ser discutida após as eleições autárquicas de 2017. Eduardo Cabrita, ministro Adjunto com a tutela do Poder Local, garantiu ao “Público” esta quarta-feira, que “não faz sentido voltar ao passado”.

Há socialistas a pedir que seja dada a palavra às populações descontentes, mas o ministro pensa que para já a situação está legitimada, tendo em conta a discussão pública que o mapa das freguesias promoveu quando Passos Coelho estava no poder. Ainda assim, admite que poderá haver erros e exceções. “O desejável é que qualquer avaliação seja feita apenas no próximo mandato autárquico”, justificou em declarações ao “Público”.

Neste momento, a prioridade para o Governo é “fazer a transferência de poderes em três planos: do Estado central para as comissões de coordenação regional e para os municípios e destes para as freguesias”, disse Eduardo Cabrita. Desta forma, irá atacar-se aquilo que o ministro chama de “conceção centralista” que só os governantes sabem o que fazer.

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Para ocorrer a reforma da estrutura do Estado deste âmbito, Cabrita apoia-se na experiência de António Costa. “Só é possível “porque há o empenho do primeiro-ministro, pois tem resistências de todos os ministérios. Temos um primeiro-ministro que assume que sabe pela experiência em Lisboa o que é sofrer os custos do centralismo, mesmo na capital”, disse ao matutino.

Fábio Monteiro (Rede Expresso)

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