Os ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP aconselharam por unanimidade a entrada da Guiné-Equatorial na organização, sob a forma de uma recomendação à cimeira dos chefes de Estado e de Governo que se realizará em Díli, em julho.
Os ministros, que se encontraram em reunião extraordinária, registaram como muito positiva a declaração feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Equatorial, que anunciou que há três dias vigorava no seu país um “dispositivo legal” que responde às exigências que a CPLP sobre o estabelecimento de uma moratória sobre a pena de morte.
Segundo o ministro Rui Machete disse à Lusa, “Portugal sente-se à vontade com esta decisão”, já que a Guiné-Equatorial seguiu o roteiro que lhe foi imposto, nomeadamente quanto à pena de morte.
Para o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Balói, anfitrião da reunião, “este dispositivo não abole a pena de morte mas suspende-a”.
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