Vem-nos à memória a excelência desse filme estreado, em Portugal em Janeiro de 1955, realizado por Elia Kazan e tendo como protagonista principal esse «monstro da sétima arte» que foi Marlon Brado.
Estamos num dos mais aprazíveis locais citadinos, na Praça António Sérgio, assim denominada em homenagem ao grande filósofo, republicano e cooperativista. Ao café, propriedade da ATAF (Associação dos Trabalhadores Autárquicos de Faro) e explorado, com excelência, por gente vinda da mártir Ucrânia. Nem a proximidade do Cemitério da Esperança bule no ambiente tranquilizador de recreio e convívio – «O Seara Nova».
É na zona da antiga Carreira de Tiro, no Espaldão como se dizia em tempos idos, que se situa a magnificência deste bocado farense.
Só que o lago central, com os jactos dos seus repuxos, esse espelho de água que o devia ser está com o fundo completamente tapado por sucessivas camadas de lodo e nas plácidas águas o lixo exibe-se despudoradamente.
Faz-nos pena e causa-nos repulsa ver tão belo espaço citadino nesta desagradável visão. Impõe-se que os serviços competentes da Câmara Municipal de Faro actuem com a celeridade desejada e necessária.
A este pedido juntamos um outro, também dirigido ao Município.
É que, devido, felizmente, às abundantes chuvas caídas, as ervas despontam junto às paredes e lancis, por toda a cidade, conferindo-lhe um aspecto de abandono. Talvez que as funcionárias da FAGAR quando procedem às varreduras pudessem dar um jeito á exclusão deste verde não desejado.