A fase “Bravo” de combate a incêndios florestais – a segunda mais crítica – começou na semana passada e prolonga-se até 30 de junho, altura em que arranca a fase “Delta”. Neste momento, o concelho de Monchique conta com oito bombeiros, divididos por uma equipa de combate a incêndios florestais e outra de apoio (esta totalmente patrocinada pela Câmara Municipal de Monchique), assim como um operador do Centro de Meios Aéreos (CMA), duas viaturas de bombeiros, 25 homens da GNR do GIPS, que têm equipas de vigilância terrestre, e a equipa de sapadores do helicóptero, um piloto, um mecânico e um posto de vigia a funcionar na Madrinha. Monchique tem, assim, já um helicóptero em estado de “prontidão”.
Para Rui André, presidente da câmara municipal, “a entrada em funcionamento da fase Bravo no concelho de Monchique significa a valorização e preocupação que temos tido junto das entidades competentes para que o barlavento algarvio e esta serra em particular tivessem uma atenção especial por parte das entidades competentes”.
Segundo o autarca, “receber um dos sete helicópteros disponíveis para todo o território nacional é demonstrativo da nossa vontade e empenho em manter um nível de prontidão em tempo de resposta muito rápido contra o flagelo dos incêndios florestais de que temos ainda bem presentes na nossa memória”.
Rui André lembra ainda que “compete à proteção civil efetuar um planeamento adequado na prevenção das catástrofes e, aos agentes políticos, darem respostas e agilizarem procedimentos legais para que, esta ´luta´ não seja inglória para todos. É necessário fazer um pouco mais ao nível da legislação nestas áreas que tem um índice de perigosidade muito elevado”, disse o presidente da autarquia, ressalvando que “deveria ser obrigatório a informação à câmara municipal das ações de valorização da floresta, como é o caso dos cortes de madeira que não conseguimos saber onde estão a ser efetuados, porque quem, como e os seus contactos”.
