Hospital Central entre as 30 propostas do BE no seu Plano de Emergência para a região

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O Bloco de Esquerda/Algarve acaba de apresentar um “Plano de Emergência Social e Económico para o Algarve” para os anos 2020/21, contemplando 30 Propostas, que passam, entre outros aspetos, pela criação de um fundo de emergência para pessoas e empresas em dificuldades, pela criação de um “Observatório Regional”, pela construção do Hospital Central do Algarve e pela melhoria da mobilidade através da suspensão das portagens na Via do Infante.

Este Plano de Emergência Social e Económico para o Algarve, contemplando a maioria das Propostas, foi entregue na Assembleia da República, como Projeto de Resolução, pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, anunciou o BE, prometendo que outras iniciativas legislativas se seguirão.

“A responsabilidade pela sua aprovação, ou reprovação, cabe agora às restantes forças políticas”, remete a secção algarvia do Bloco.

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No Plano, preconiza-se ainda o resgate da concessão e requalificação da EN125, entre Olhão e Vila Real de Santo António e modernização da ferrovia regional, pela concessão de incentivos fiscais a empresas no âmbito da diversificação económica que não seja o Turismo.

Observando que “são necessárias medidas extraordinárias urgentes para fazer face às graves consequências económicas e sociais que já se estão a sentir no Algarve, as quais serão catastróficas se essas medidas falharem do parte do governo e das instâncias europeias, o BE/Algarve defende os apoios às atividades da pesca e aos pequenos produtores agrícolas, a requalificação dos Centros de Experimentação Agrícola, o combate à precariedade e a criação de um Parque Tecnológico ligado às Ciências do Mar,

Sem esquecer o apoio à comunicação social regional e local, os bloquistas algarvios advogam a necessidade da implementação de um Plano Regional de Eficiência e Sustentabilidade Hídrica, do reforço do papel da Universidade do Algarve e do combate à especulação imobiliária, procurando impedir a destruição de zonas protegidas e sensíveis no Algarve.

“É preciso impedir o encerramento de milhares de empresas, o desemprego avassalador e o alastramento da fome e da miséria no Algarve”, enuncia o partido, sublinhando que a pandemia da Covid-19 colocou em evidência as fragilidades da economia do país e, muito em particular, do Algarve, que vive quase exclusivamente do setor do Turismo e atividades conexas.

“Estas fragilidades têm a ver com o modelo de desenvolvimento económico que tem imperado na região ao longo das últimas décadas, da responsabilidade de PS e PSD”, acrescenta o Bloco.

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