Hélder Martins, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), disse ao JA que os hoteleiros estão “positivos”, ainda que não se espere “um boom” nas taxas de ocupação nos hotéis na região.
“A nossa expetativa era que aquilo que aconteceu agora em janeiro, que foi o melhor janeiro de há 20 anos, pudesse continuar a refletir-se nos números de fevereiro e nos próximos meses”, refere o responsável pela maior associação hoteleira da região sul do país.
Ainda que se espere um maior um impacto económico nos municípios de Loulé, Albufeira e Portimão, por serem aqueles “com maior capacidade de alojamento” e que apresentam “mais animação alusiva à época festiva”, Hélder Martins destaca que o Carnaval no Algarve “não é uma altura de grande afluência de turistas”. Ainda assim, assegura que o setor “vai mexer” e que os hoteleiros antevêem “negócios positivos”.
Relativamente à taxa de ocupação na região, o presidente explica que, a somar ao movimento do Carnaval de uma ponta à outra do Algarve, “há que ter também em consideração que estamos próximos da época alta do golfe”, o que pode traduzir-se no aumento dos hóspedes.
Contudo, o facto de muita gente trabalhar na segunda-feira de Carnaval, dia 20, “não permite a muitas famílias fazerem um fim de semana alargado”, repara, sendo por isso “mais difícil fazer previsões”.
“Se o tempo ajudar, e com a afluência da população sénior, acreditamos que o Algarve vai começar a mexer e isso poderá ser um primeiro arranque para a época da Páscoa”, conclui o presidente da AHETA.
