O candidato socialista à presidência da Câmara de Albufeira acusa o executivo do PSD de estar a prejudicar ainda mais a população nestes tempos de crise. Num comunicado divulgado na semana passada, Fernando Anastácio manifesta grande preocupação com o aumento do Imposto Municipais sobre Imóveis (IMI) em 2013.
“O IMI – cuja primeira de duas ou três prestações está em pagamento neste mês de abril – que incide sobre a habitação de cada um de nós e que, desde 2002, se tornou uma das principais receitas fiscais das autarquias portuguesas, fruto das suas sucessivas atualizações, ganhou uma expressão e um peso no orçamento familiar onde, conjuntamente, com a prestação do empréstimo contraído para aquisição de habitação, se tornou um fardo que asfixia qualquer economia familiar”, frisa o candidato do PS.
Fernando Anastácio denuncia que as taxas de IMI no concelho de Albufeira “subiram entre 25 e 33 por cento relativamente ao ano anterior e muito acima do que ocorreu na grande maioria dos municípios portugueses”.
“Com efeito, considerando os números relativos a 2012, as taxas aplicadas apresentaram nesse período um aumento de 0,40 para 0,50% e de 0,60 para 0,80%, conforme se trate de prédios avaliados ou não avaliados”, refere.
O candidato socialista explica que, em termos práticos, “para um imóvel com o valor patrimonial de 100 mil euros, em Albufeira regista um aumento entre 100 e 200 euros, enquanto, por exemplo, em Lisboa para o mesmo prédio houve uma redução entre 50 e 75 euros”.
“A diferença que se faz sentir no bolso de cada um, reside entre uma gestão autárquica competente e uma gestão autárquica incompetente para infelicidade dos munícipes de Albufeira que sofrem as consequências de viver numa autarquia altamente endividada, apesar de ser um dos municípios com todas as condições de auto sustentabilidade financeira”, afirma Fernando Anastácio, rematando que “alguns autarcas conduziram a gestão das finanças municipais para um fosso de onde agora só conseguem perspetivar a saída pela mesma receita: aumento de impostos”.
JA
