O Turismo do Algarve estima que o impacto financeiro do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, prova do campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, disputado em março, em Portimão, pode ter chegado aos 87 milhões de euros.
A competição realizou-se no Autódromo Internacional do Algarve e a estimativa aponta para um “impacto financeiro estimado entre 75 milhões e 87 milhões de euros”, resultado acima das expectativas iniciais, que não iam além do “teto de 79 milhões de euros verificado na edição do ano passado”, adiantou o Turismo do Algarve em comunicado.
O impacto do aluguer de automóveis foi de três milhões de euros, contabilizando espetadores, organização e equipas. As passagens aéreas para o Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, significaram mais de dois milhões de euros.
“A realização do MotoGP no Autódromo do Algarve, a única estrutura em Portugal credenciada para as maiores provas mundiais de velocidade, traduz-se num ganho extraordinário para a visibilidade da região e para a prosperidade da sua economia fora da época alta”, afirmou o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes.
O presidente salienta que os resultados se estendem a todo o país, não só pela receita arrecadada pelos cofres do Estado central através da via fiscal, mas também pelo acréscimo de notoriedade do país.
“Do mesmo modo que a Web Summit e a Jornada Mundial da Juventude transmitiram a imagem de um país seguro, acolhedor e preparado para os grandes eventos, também a edição portuguesa do MotoGP, merecedora dos maiores elogios da imprensa internacional e da entidade proprietária da prova, a DORNA, eleva o prestígio do país perante turistas e organizadores dos grandes eventos”, acrescentou André Gomes.
O organismo regional destacou a importância da realização de grandes eventos desportivos internacionais, como o Grande Prémio de Portugal de MotoGP ou a Volta ao Algarve em bicicleta, disputada em fevereiro, para diminuir a sazonalidade no turismo regional.
