Empresa municipal de Loulé aprovou Plano de Descarbonização
Esta empresa municipal de Loulé aprovou um Plano de Descarbonização com vista a reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, aumentando o recurso a fontes de energia limpa. O plano prevê que, até 2021, cerca de 40% da energia utilizada na sua operação diária possa ser obtida a partir de fontes renováveis.
«O mais recente passo nesse sentido é a instalação de uma pequena central fotovoltaica em regime de autoconsumo na sede da empresa, que produz energia para alimentar o edifício», diz a Infralobo.
O objetivo é tornar esta empresa municipal «mais autónoma e menos dependente da rede pública elétrica, através da redução do consumo de eletricidade da rede em 25%».
Mesmo antes da implementação desta medida, a Infralobo diz que «já tinha registado, em 2019, uma redução no consumo de energia elétrica, face ao ano anterior, para menos de 60.000 kiloWatts (kWs) anuais».
Ao longo deste e do próximo ano está prevista a instalação de painéis fotovoltaicos em mais estruturas da empresa municipal: no segundo semestre de 2020 na Estação Elevatória 2 e no primeiro semestre de 2021 no Reservatório de Vale do Lobo.
A estas ações, enquadradas na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Município de Loulé (EMAAC), somam-se outros projetos que têm permitido alcançar resultados positivos em termos de poupança de recursos naturais e redução de emissões poluentes.
Um exemplo é a redução na distância percorrida pela frota automóvel da Infralobo, que sofreu uma redução de 24 mil quilómetros anuais em 2019, como resultado da implementação de ferramentas tecnológicas de gestão de frota e da redução do número de viaturas em curso.
A meta é conseguir, até 2021, reduzir o consumo de combustíveis fósseis em 30% e, também, o número de viaturas afetas à sua atividade em 15%.
Para isso, as viaturas movidas a combustível fóssil vão ser substituídas gradualmente por elétricas ou híbridas, com a previsão de uma média de aquisição de quatro novas viaturas mais ecológicas por ano.
Este ano, vai também ser implementado um sistema de telegestão no sistema de bombagem de água dos reservatórios de Vale do Lobo, o que implica a substituição gradual do sistema por tecnologias mais eficientes energeticamente.
