A inauguração da 2.ª edição do LocalARTE – Projeto de Arte Contemporânea de Artistas de Lagos, teve lugar no passado sábado no Centro Cultural de Lagos, momento onde foram anunciados os vencedores da iniciativa – Adelaide Filipe, Timo Dillner e Rita Pereira (Romp) com o 1.º, 2.º e 3.º lugar, respetivamente. A exposição das obras participantes estará patente até 25 de maio.
Com o objetivo de promover o trabalho de artistas residentes ou naturais de Lagos, bem como incentivar a sua criatividade e imaginação, a nova edição da iniciativa aproveitou as celebrações do 25 de Abril de 1974 para dedicar o tema à “Liberdade”. O desafio lançado resultou em obras de 44 artistas, que abrangem áreas como pintura, fotografia, escultura, cerâmica, instalação, desenho e vídeo, e que podem, desde já, ser apreciadas no Centro Cultural de Lagos (salas de exposições 1, 2 e 3).
O júri foi composto por Sara Coelho (vereadora da Câmara Municipal de Lagos), Elsa Cavaco (Chefe de Divisão de Ação Cultural da CCDR Algarve – Cultura), Pedro Cabral (professor e diretor do curso de Artes Visuais da Universidade do Algarve), Fátima Catarina (vice-presidente da Região de Turismo do Algarve), e Vanessa Barragão (artista) e teve a exigente tarefa de selecionar os vencedores dos prémios monetários (1.º lugar 3000 €, 2.º lugar 2000 € e 3.º lugar 1000 €) e menções honrosas, uma forma de estimular e apoiar o seu trabalho nas artes.
A grande vencedora foi Adelaide Filipe com “A Fuga”. Os restantes lugares do pódio foram conquistados, respetivamente, por Timo Dillner com “A Defensora da Liberdade (Quo Vadis, Europa?)” e Rita Pereira (Romp) com “A Parte de um Todo I”. As menções honrosas foram atribuídas a Andreia Rollot Miguel com “Tiara” e a “O dia em que Portugal ganhou a Liberdade” de Peter Jones.
Para Sara Coelho, vereadora com o pelouro da Cultura, “esta 2.ª edição do LocalARTE é novamente uma prova de que Lagos tem muito talento nas suas gentes e uma criatividade única com potencial para marcar presença em qualquer museu ou galeria do mundo. Nestas obras magníficas está a verdadeira alma e coração do que é a «Liberdade» e do que é a autenticidade de um artista”.
