Jardim diz que governará sozinho

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O líder do PSD/Madeira congratulou-se com a conquista de uma nova maioria absoluta nas eleições legislativas regionais com 48,56% dos votos.

O líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, congratulou-se ontem com a conquista de uma nova maioria absoluta e garantiu que nos próximos quatro anos governará sozinho.

“O PSD atingiu a maioria absoluta pelo que governará nos próximos quatro anos sem qualquer ligação”, disse Alberto João Jardim, no início da sua declaração aos jornalistas.

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Jardim alertou, contudo, que os próximos anos serão difíceis.”Vão ser anos difíceis resultantes do descalabro a que os interesses de Lisboa trouxeram o nosso país”, acrescentou.

O presidente do PSD-Madeira recusou “medidas discricionárias contra os madeirenses” para “ultrapassar as dificuldades”.

“O Parlamento da Madeira e as nossas restantes instituições só aceitarão o princípio de sacrifícios e benefícios iguais para todos os portugueses e nunca medidas discricionárias contra os madeirenses e os portossantenses”, afirmou o líder madeirense numa conferência de imprensa sem direito a perguntas, no Funchal.

Alberto João Jardim disse que o seu partido “é a Madeira” e pediu que não contem com ele para “fidelidades partidocráticas”.

Contra “fidelidades partidocráticas”

“O meu partido é a Madeira pelo que não contam comigo para outras fidelidades partidocráticas até por as facas que foram metidas nas costas do povo madeirense”, afirmou.

Depois da sua nona vitória em legislativas regionais, e após uma campanha marcada pela polémica da dívida da região, Jardim fez a promessa de ajudar a “ultrapassar as dificuldades”, mas “sem quaisquer cedências no campo dos valores e dos princípios nem com concertações para a fotografia do politicamente correto”.

“Contem sim comigo para ajudar na mudança do sistema político que é um sistema inadequado à gravíssima situação que os portugueses sofrem, bem como para uma atuação contra o liberalismo capitalista em que está mergulhado o nosso pais”, disse.

Alavancar a economia

Jardim salientou ainda que “face a este liberalismo selvagem vigente impõe-se o intervencionismo disciplinador do Estado nos meios financeiros afim de imprescindivelmente alavancar a economia”.

“Não aceitamos também o facto de o aparelho de Estado, para surpresa dos portugueses, se encontrar ainda nas mãos do poder socialista, nomeadamente nos ministérios das Finanças e da Justiça bem como a Rádio Difusão e a Rádio Televisão impropriamente chamada portuguesas”, concluiu.

Após a conferência de imprensa do líder do PSD-M, ouviram-se vivas ao PSD-M e a Alberto João Jardim e foi lançado fogo de artifício no último andar da sede do partido, no Funchal.

O PSD venceu ontem as eleições legislativas regionais na Madeira com 48,56% dos votos, elegando 25 dos 47 mandatos ao Parlamento regional. Alberto João Jardim soma, assim, a 45ª vitória eleitoral.

JA/Rede Expresso
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