A nota explica que o arquivamento da averiguação preventiva contra João Maria de Sousa foi feito porque “a operação financeira está esclarecida e justificada”. Em causa estava um depósito de 70 mil euros feito numa conta do procurador-geral da República de Angola, através de uma empresa off-shore das ilhas Caimão.
O processo foi arquivado em julho, ainda antes do pedido de desculpas do ministro Rui Machete, mas só este mês o PGR angolano foi notificado. Em causa estavam crimes de branqueamento e fraude fiscal.
As investigações contra o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, o ministro de Estado Helder Vieira Dias e contra Leopoldino Nascimento ainda prosseguem e o Ministério Público já recusou arquivar o caso por três vezes.