Aquele abraço para ti Marcelino!
Sonho comum nos perseguiu vida em fora, mas muitas implicações, gozos, problemas e anseios, concretizado neste comum prosseguido e perseguido que foi a Comunicação Social e o darmos o nosso esforço empenhado na construção de um mundo melhor do que aquele que os nossos “verdes anos” de então, nos dera.
Uma amizade fraterna, que vem de há mais de sessenta anos, quando vieste da tua “serra verde”, ali em pleno Caldeirão, entre o Alportel e o Barranco do Velho, para te instalares no Bairro de São Pedro e termos o honrado título de “costeletas”.
Nesta hora de tão profundo significado, meu caro Marcelino, de seu nome completo José Marcelino Viegas, nascido na zona rural do concelho de São Brás de Alportel, verdadeiro, sacrificado e explorado jornalista profissional, em que vives um angustiante drama, que outros escritores também o conheceram, trazemos-te em público e nestas colunas onde durante anos e anos militaste com determinação e empenho, o nosso solidário abraço e todo o afecto (“nesta terra e hora de afetos”, como diz o nosso comum companheiro e amigo Neto Gomes), de quem muito te estima.
A vida é, por vezes e para alguns, como contigo tem vindo a acontecer, bem madrasta e dolorosa. Esta jornada de homenagem a viver no Bengado, nesse ainda autêntico Algarve, que tu defendes “com unhas e dentes”, que o mesmo é dizer “contra ventos e marés”, comportando todo o potencial que albergas, é a tradução plena de que, apresar de tudo e por tudo, valeu a pena.
“Força Marcelino!”, o “milagre” há-de acontecer! Esta esperança que albergamos é a oferenda maior que, do coração, te transportamos!