Jordan Smith sagra-se campeão do Portugal Masters

O inglês bateu o recorde do Portugal Masters, ao concluir o torneio com 254 pancadas

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O golfista inglês Jordan Smith sagrou-se campeão da 16.ª edição do Portugal Masters, torneio do DP World Tour que decorreu no passado fim de semana, no Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura, onde Ricardo Santos foi o melhor português.

O inglês bateu o recorde do Portugal Masters, ao concluir o torneio com 254 pancadas, 30 abaixo do Par, onde Ricardo Santos foi o melhor português.

O britânico, de 29 anos, assumiu a liderança do evento português pontuável para o Circuito Europeu logo na primeira volta e não mais largou, apesar de ter contado com a companhia de Gavin Green ao final de 36 buracos. Na terceira ronda, Smith descolou do malaio e na derradeira corrida pelo título confirmou a superioridade, sagrando-se campeão com três ‘shots’ de vantagem.

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Jordan Smith, que antes da prova ocupava o 14.º lugar no ‘ranking’ do DP World Tour, registou hoje seis ‘birdies’ (uma abaixo) nos buracos 4, 9, 10, 12, 15 e 17 e um ‘eagle’ (duas abaixo) para completar o percurso com 63 pancadas (-8) e um total de 254, superando assim em sete ‘shots’ a anterior melhor marca, pertença de Andy Sullivan, em 2015, e Padraig Harrington, em 2016, quando o traçado já era Par 71.

“É ótimo. Estou um bocadinho sem palavras, para ser sincero. Foi uma semana muito boa, diverti-me imenso. Adoro jogar aqui, penso que toda a gente gosta. Estou muito satisfeito com esta semana. Não sabia [do recorde], mas tinha uma ideia que seria. Claro que estabelecer qualquer recorde é sempre bom”, confessou o campeão inglês, que bateu ainda o recorde do sul-africano Ernie Els, com 29 abaixo do Par, no Johnnie Wlaker Classic em 2003.

Graças ao triunfo na 16.ª edição do Portugal Masters, Jordan Smith, oitavo britânico a vencer no percurso algarvio, conquistou o segundo título da carreira no Circuito Europeu, depois da vitória no European Open em 2017, e sucedeu ao belga Thomas Pieters na lista de campeões, devendo ainda ascender ao nono lugar no ‘ranking’.

Gavin Green ainda deu luta até à reta final, mas não foi capaz de acompanhar o ritmo elevado de Smith, sobretudo depois de fazer um ‘bogey’ no buraco 14, a beliscar os seis ‘birdies’ (2, 4, 5, 9, 13 e 18) e um ‘eagle’ (17), acabando assim como vice-campeão, à frente do finlandês Tapio Pulkkanen, terceiro classificado com 262 pancadas (-22).

Entre os portugueses, Ricardo Santos foi quem terminou melhor, ao entregar um quarto cartão consecutivo com 69 ‘shots’ para um agregado de 276, oito abaixo do Par, e partilhar o 59.º lugar com o inglês Andy Sullivan.

“Saio bastante satisfeito e tiro coisas positivas: joguei as quatro voltas na casa das 60 pancadas, a minha atitude perante a adversidade nos ‘greens’ e a forma como joguei do ‘tee’ ao ‘green’. Irei treinar o ‘putt’ constantemente para melhorar. Foi uma semana positiva, muito aquém do que gostaria, mas de qualquer forma positiva, com muitos aspetos positivos a retirar”, sublinhou o profissional algarvio, que segue agora para a Escola de Qualificação para tentar recuperar o cartão para a próxima temporada no DP World Tour.

Já Tomás Bessa despediu-se do 16.º Portugal Masters, dotado de dois milhões de euros em prémios monetários, isolado na 70.ª posição, após contabilizar 281 ‘shots’ (67+71+69+74), três abaixo.

“Foi o pior dos quatro dias, o dia em que joguei pior. Os primeiros nove buracos nem correram mal, joguei bastante sólido, mas nos segundos nove andei um bocadinho atrás do resultado”, comentou o profissional de Paredes, fazendo, ainda assim, um “balanço positivo” da participação no Portugal Masters, apesar de saber que “poderia fazer muito melhor.”

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