O Ministério Público considera que se mantêm inalteráveis os pressupostos que determinaram a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, pelo que continuará preso durante, pelo menos, mais três meses. O juiz de instrução criminal concorda e já terá notificado Sócrates.
Segundo o “Correio da Manhã” desta terça-feira, o procurador Rosário Teixeira, que tutela o chamado “caso Marquês”, dirigiu-se ao departamento do Ministério Público onde Sócrates estava a ser ouvido esta segunda-feira, no âmbito de um outro processo, para lhe comunicar a sua decisão.
Ainda segundo o matutino, a notificação assinada pelo juiz de instrução criminal Carlos Alexandre, terá sido enviada por fax, ao final da tarde, para o Estabelecimento Prisional de Évora, onde o antigo chefe do Governo está detido.
José Sócrates regressou esta segunda-feira ao Campus da Justiça, em Lisboa, para ser ouvido num processo de violação do segredo de Justiça. Noticia o “Correio da Manhã” que o ex-líder socialista também “poderá vir a ser indiciado pelo mesmo crime, no âmbito do mesmo processo”.
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