Lagoa faz esclarecimento sobre o gasto de água no concelho

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Em resposta a uma notícia publicada recentemente por dois meios de comunicação social, que afirmam que Lagoa é o concelho do país com o maior gasto de água, o município de Lagoa veio, através de comunicado, fazer um esclarecimento com o objetivo de “repor a verdade dos factos”.

“A notícia refere no título que ‘Fica no Algarve e é o Município do país onde se gasta mais água’ e no 1º parágrafo revela que esse concelho é Lagoa, só explicando nos parágrafos seguintes que esse valor é estimado por habitante. A bem da verdade, vem o Município de Lagoa afirmar que Lagoa não é o concelho do país que mais água “gasta, nem tão pouco da região do Algarve”, refere a autarquia em comunicado.

Em comunicado, o município explica que Lagoa tem a sétima maior oferta hoteleira do país e que nos meses de verão, entre população residente e flutuante, o concelho chega a acolher 100 mil pessoas.

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“São 100 mil pessoas que usufruem das infraestruturas de Lagoa, nomeadamente da água que consomem para beber, das refeições, que tomam banho ou lavam roupa ou a loiça. Durante quatro meses a população do concelho multiplica por quatro o universo que está a ser utilizado para fazer a média do consumo de água”, detalha a nota.

O município de Lagoa considera, “no mínimo desonesto que esse consumo seja distribuído/dividido pelos 23 734 habitantes residentes, dando a ideia errada de que os Lagoenses pouco ou nada se preocupam com um bem essencial e tão escasso como a água”, defende.  

“Não é por acaso que os concelhos que aparecem imediatamente depois de Lagoa, Albufeira e Loulé, se juntam a Lagoa no pódio dos concelhos com maior oferta hoteleira em todo o Algarve”, acrescenta.

“Mais do que o consumo médio de água, o que o indicador referido nas notícias mostra é a vitalidade do turismo em Lagoa como uma atividade económica geradora de riqueza e emprego, assim como a resiliência e preparação das infraestruturas de uma pequena localidade para receber e acolher condignamente largos milhares de pessoas”, prossegue o documento.

O município alega que tem feito, nos últimos anos, “um considerável esforço financeiro na substituição de condutas da rede de abastecimento de água”.

“O Município de Lagoa aproveitou o PRR, aliás, para a instalação de 11 Zonas de Medição e Controlo, na Freguesia de Porches, num investimento de 600 mil euros, e encontra-se, neste momento a instalar mais 47 ZMC´S, num investimento de um milhão e setecentos mil euros”, exemplifica.

“Com esta intervenção, o território de Lagoa ficará abrangido por este sistema que permitirá detetar ruturas de água, mesmo aquelas que não são visíveis à superfície, detetar onde existe uma pressão anormal na conduta, criando maior risco de partir”, lê-se.

A continuada substituição das condutas, que continuará com a renovação de três das principais “já nas próximas semanas”, já está a produzir resultados, segundo a autarquia. De 2022 para 2023, as perdas reais de água diminuíram 6%, “um indicador de eficiência que o município conta continuar a melhorar com as obras em curso e as previstas ainda para este ano. Para além destes dados, graças ao esforço do município e dos lagoenses, Lagoa foi o município do Algarve com maior redução de consumo de água no setor urbano, durante o ano de 2023, comparativamente com o ano de 2022”, termina.

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