Dirigentes de 48 dos chamados países menos desenvolvidos, de doadores e de instituições internacionais reuniram-se esta segunda-feira em Istambul, na Turquia, sob o patrocínio do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para construir um novo plano de 10 anos, de ajuda às nações mais pobres do planeta.
“Não se trata de caridade, mas de um investimento prudente”, afirmou Ban Ki-moon durante a cerimónia de abertura desta 4.ª conferência voltada para os países menos desenvolvidos, esforçando-se para convencer os 22 chefes de Estado, 29 primeiros-ministros, 10 vice-primeiros-ministros e 94 ministros presentes em Istambul dos benefícios mútuos da ajuda aos países pobres.
“Investir nestas nações pode fornecer estímulos que vão ajudar a impulsionar a retoma económica e a estabilidade mundial”, defendeu, falando sobre os méritos de populações “jovens e enérgicas” e das atrações oferecidas por verdadeiros “reservatórios de possibilidades inexploradas”.
Os países menos desenvolvidos representam 900 milhões de habitantes, ou seja, 12 por cento da população mundial, mas que detêm apenas 1 por cento das exportações globais.