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O PSD de Loulé teceu duras críticas ao presidente da autarquia louletana, o socialista Vítor Aleixo, por este não ter estado presente na inauguração da loja IKEA daquele concelho e a primeira a sul do Tejo.
“A inauguração da nova loja contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e do Comércio, da Sr.ª embaixadora da Suécia, alguns presidentes de Câmara, mas Vítor Aleixo não apareceu. Falhando assim às suas obrigações enquanto anfitrião!”, considerou o PSD em comunicado enviado às redações.
Os sociais democratas recordam que a nova loja “é o maior investimento privado, herdado do anterior executivo do PSD, realizado alguma vez no concelho de Loulé, e no Algarve”, num total de 200 milhões de euros, e que, criará 3000 novos postos de trabalho diretos e indiretos. E “Vítor Aleixo não esteve presente na inauguração, como também não tinha estado no lançamento da primeira pedra deste investimento”, lamentam.
“Enquanto cidadão, Vítor Aleixo tem o direito de concordar ou discordar com este investimento. Já, enquanto presidente da Câmara de Loulé, tem o dever de não excluir ninguém e de representar todos os munícipes, inclusive aqueles que quiserem trabalhar ou fazer compras no IKEA”, refere o PSD.
Refira-se que, quando ainda era candidato, Vítor Aleixo criticou este investimento. Uma vez eleito, prometeu ajudar o pequeno comércio, tomando medidas para minimizar as possíveis consequências negativas da abertura de uma grande superfície.
“Mas, mais uma vez, nada fez. Podia e devia, como era sua obrigação, ter criado medidas para atrair ao comércio tradicional Louletano, os milhares de visitantes do IKEA”, consideram os sociais democratas de Loulé.
O PSD de Loulé vai mais longe e acusa mesmo o atual presidente da Câmara de, com esta atitude, querer afastar futuros investidores: “Vítor Aleixo envia uma mensagem muito clara aos grandes investidores que ainda queiram investir no nosso Concelho: ‘Com Vítor Aleixo, grandes investimentos no concelho de Loulé, nem pensar!’, ‘Com Vítor Aleixo, novos empregos no concelho de Loulé, também não! Só na Câmara e para alguns… poucos.'”, acusam os sociais democratas.
