Louletanos pedem solução “urgente” para a falta de estacionamento na baixa da cidade

Os moradores e trabalhadores classificam a atual situação como "insustentável"

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Cidadãos residentes, trabalhadores, comerciantes e utentes da zona “baixa” da cidade de Loulé, endereçaram esta semana, à Câmara Municipal de Loulé, um abaixo-assinado com vista à resolução do “grave problema de estacionamento” para quem vive naquela zona, sobretudo após o encerramento do parque de terra batida que se situava junto à GNR de Loulé.

O abaixo-assinado, dirigido ao presidente da autarquia, Vítor Aleixo, solicita uma “reunião com carácter de urgência” e apela à sua intervenção no que diz respeito à falta de estacionamento na zona baixa e histórica da cidade.

“O estacionamento nesta zona sempre foi difícil e sempre vivemos com essas limitações que tanto prejudicam o comércio local da cidade”, refere a nota enviada por Ana Martins.

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“Após o encerramento do parque ao lado da GNR, o que se passa nesta zona da cidade deixou de ser apenas um problema para passar a ser uma catástrofe”, agudiza.

Por consequência da situação que expõe, “o comércio tem sentido grandes dificuldades devido à falta de estacionamento na zona. Alguns restaurantes perderam clientes frequentes, as lojas têm cada vez menos clientes que preferem ir para as zonas comerciais de fácil acesso e muitos dos serviços prestados na zona estão com imensas dificuldades em cumprir os seus horários porque os seus clientes não encontram estacionamento a horas”, descreve.

No documento enviado à redação do JA, os munícipes explicam que “os residentes têm de colocar os seus carros muito longe da sua residência e perdem algumas horas semanais na procura de lugar para estacionar”.

“De uma forma geral podemos dizer que perdemos qualidade de vida, perdemos clientes e aumentou significativamente o tráfego automóvel nesta zona o que não favorece o cumprimento dos objetivos de baixar o nível de poluição do ar”, acrescenta Ana Martins.  

Pedindo uma “resolução imediata” da situação, os moradores dão conta da criação de um abaixo assinado, entregue no dia 26 de outubro, que esteve a circular “durante 15 dias” e que conseguiu reunir “mais de 1000 assinaturas (1057)”. 

Após a entrega das assinaturas, os residentes, trabalhadores, comerciantes e utentes da zona “baixa” da cidade estão “a aguardar com a maior brevidade possível algumas medidas que possam mitigar uma situação que se tornou insustentável”, classificam.

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