O presidente da Câmara de Faro diz estar a “ser acusado de servir com boa vontade os cidadãos”. “Eu não me conformo. Não aceito que esta meia dúzia de atos seja o que mais grave acontece neste momento em Portugal – a cabana, a piscina”, criticou. De acordo com o autarca, os casos em questão são “banalidades” e enquadram-se na “defesa da serra algarvia”. “Não cometi nenhuma ilegalidade”, reafirmou.
O presidente da câmara de Faro anunciou hoje que pediu ao Tribunal Constitucional (TC) uma aclaração sobre o acórdão que lhe recusou um recurso da decisão do Supremo Tribunal Administrativo de lhe decretar a perda do mandato autárquico.
Numa conferência de imprensa nos Paços do Concelho, em Faro, o autarca, eleito pelo PSD, considerou que o TC não apreciou recurso “por razões meramente formais”, pedindo assim uma “aclaração” quanto às razões substantivas que o STA invocou para lhe sentenciar a perda de mandato (por atos praticados quando ainda era presidente da câmara de Tavira).