Mais de 1500 professores gritam por “respeito” em dia de greve distrital

Professores avisam que "o futuro do país está em causa"

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Mais de 1500 professores, auxiliares e até alunos concentraram-se esta quinta-feira, dia 26, em frente ao Mercado Municipal de Faro para reivindicar melhores condições laborais e “respeito” pela profissão. A adesão à greve por distritos, liderada Federação Nacional dos Professores (Fenprof), ronda os “93% a 95%” na região, adiantou Ana Simões, vice-presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul .

O nono dia de greve, do conjunto de 18 com incidência distrital, convocada por nove organizações sindicais – Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Pró-Ordem dos Professores – Associação Sindical/Federação Portuguesa dos Professores, Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) e Federação Nacional de Educação (FNE)) – encerrou a maioria das escolas do distrito de Faro, num dia que se adivinhava ser um “dia forte de luta” dos professores e educadores, à semelhança do que tem vindo a suceder nos restantes distritos de Portugal Continental.

Esta quinta-feira, os professores do distrito concentraram-se também à porta de várias escolas, designadamente da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, onde esteve o presidente e a vice-presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, Manuel Nobre e Ana Simões.

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Em Faro, no Largo do Mercado, o secretário-geral adjunto da Fenprof, José Feliciano Costa, juntou-se aos professores e educadores em greve, onde foi distribuído à população um manifesto com as razões que fundamentam a luta daquele classe.

Uma “carreira recomposta”, “aumento real de salários”, “horários legais”, “aposentação justa” e “respeito” são algumas das reividicações que ecoaram nas ruas da capital algarvia.

Durante a manifestação, foram recolhidas assinaturas de solidariedade para com a luta dos professores.

Após a concentração, os docentes desfilaram em protesto até à rotunda do Centro Comercial Fórum Algarve, também em Faro.

As manifestações desta quinta-feira coincidem com uma “reunião técnica” entre a Fenprof e o Governo, para negociar detalhes em torno do concurso dos professores.

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