Mais de meio milhar de espetadores assistiu ao Farcume 2012

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Segunda edição do festival de curtas-metragens de Faro decorreu ao longo de três dias. O público teve a possibilidade de assistir a 84 “curtas” durante 15 horas de projeções

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Mais de meio milhar de espectadores passou, entre 23 e 25 de agosto, pelo recinto do Farcume – Festival de Curtas-Metragens de Faro, que decorreu este ano na Escola de Hotelaria e Turismo. Recorde-se que este festival, da responsabilidade da Faro 1540 – Associação de Defesa e Promoção do Património Ambiental e Cultural de Faro, recebeu ao todo 84 curtas-metragens, o que se traduz num aumento de quase 200 por cento em relação à edição anterior.

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Este facto levou a organização à necessidade de proceder a uma criteriosa seleção dos trabalhos, tendo apurado 58 “curtas” para exibição, tendo mesmo assim havido a necessidade de realizar sessões paralelas.

Foram cerca de 15 horas de cinema, repartidas em quatro categorias (Animação, Documentário, Ficção e Videoclips), onde a qualidade dos trabalhos apresentados, tal como sucedeu na primeira edição, voltaram a surpreender tanto o público como o júri e a própria organização. De realçar que muitas destas curtas-metragens tinham participado em diversos festivais de referência nacionais e internacionais tendo obtido excelentes classificações.

Paralelamente ao programa cinéfilo houve uma exposição de fotografia subordinada ao tema “Faro: Identidade & Património”. Este ano, o festival teve, ainda, uma forte preocupação e sensibilidade ambiental, tendo sido elaborado um plano de Gestão Ambiental de forma a garantir uma optimização dos recursos necessários à promoção e realização do evento, a valorização dos resíduos gerados.

Tratatou-se uma uma iniciativa Carbono Zero, ou seja, o Farcume esteve totalmente isento de emissões de carbono, um dos elementos mais responsáveis pelo efeito de estufa que contribui para os problemáticos fenómenos de alterações climáticas.
A organização vai agora fazer um balanço e, dentro de poucos meses, começará a preparar a terceira edição do festival.

“Desejamos que o Farcume se afirme a curto-prazo num festival de curtas-metragens de referência a sul do país, dando a conhecer e lançando novos talentos para além de divulgar e promover junto do público os excelentes trabalhos que são realizados nesta área, mas que, por estarem fora do circuito comercial, nem sempre têm a divulgação desejada e merecida”, referem os responsáveis.

Classificação final

Animação: 1.º – “O Cangaceiro”, de Marcos Ribeiro (Brasil); 2.º – “Quem é Este Chapéu?”, de Joana Toste; 3.º – “Banjo & Viola”, de Thiago Martins (Brasil). Menções Honrosas: “Depressure”, de David Mourato, “Milagre”, de Francisco Lança, e “O Frigorífico”, de Raul Domingues.

Documentário: 1.º – “Como as Serras Crescem”, de Maria João Soares; 2.º – “O Brasil de Pero Vaz Caminha”, de Bruno Laet, Janaína Diniz Guerra e Tânia Carvalho (Brasil); 3.º – “Mondego”, de Daniel Pinheiro. Menção Honrosa: “Esquecidos”, de Pedro Almeida.

Ficção: 1.º – “O Senhor Valéry” de Rui António; 2.º – “Cool”, de Francisco Sousa, João Rodrigues e João Garcia; 3.º – ”A Dança de Sísifo”, de André Lourenço e Paulo Valente. Menções Honrosas: “Ignácio e Saldanha”, de Ivanir Migotto (Brasil), e “Pickills”, de Leonardo Dias e Pedro Neira.

Videoclips: 1.º – “João Wilson – Human Aeroplane”, de Diogo Andrade; 2.º – “Perfume – Se Me Falas Assim”, de Mónica Ferreira, Luís Queirós dos Santos e Henrique Moreira; 3.º – “Sónia Cabrita – Espontâneo”, de Rui António. Menção Honrosa: “DaRosa – Paraíso”, de Camila Cabral e Natália Cabral (Brasil).

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