Manifestantes afastados por ‘cordão’ da PSP em dia de Conselho de Ministros na capital algarvia

Professores pedem "liberdade, respeito e democracia"

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Cerca de 40 manifestantes, agregados os sindicatos de professores e trabalhadores de impostos, manifestaram-se esta quinta-feira à porta do edifício onde decorre o Conselho de Ministros descentralizado, em Faro, no âmbito da ação “Governo Mais Próximo”.

Os manifestantes da União de Sindicatos do Algarve, afeta à CGTP-IN, do STOP – Sindicato de Todos os Professores e do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos juntaram-se na praça da Liberdade, onde está localizada a sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, palco da reunião do executivo desde as 10:00.

Alguns dos manifestantes que estavam mais perto da sede da CCDR Algarve foram progressivamente afastados pelo ‘cordão’ de agentes da PSP para outro local, a cerca de 150 metros, enquanto gritavam “ministro, escuta, o povo está em luta”. 

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Ao JA, os manifestantes disseram que se querem “fazer ouvir” para exigir “liberdade, respeito e democracia”.

“Estamos desde 9 de dezembro numa luta diária e estamos a ser ignorados”, afirmou uma professora que leciona no município de Portimão.

“O que passa para a comunicação social e para a opinião pública não corresponde à verdade. As negociações de que se têm falado são uma mera farsa”, exalta.

“Estamos a lutar apenas para manter que o que já temos, ou seja, o que estão a propor é para pior e as nossas principais reivindicações nunca estiveram em cima da mesa”, lamenta.

“Após semanas de manifestações em Lisboa e em todo o país, é como se nada estivesse a acontecer neste país. É muito grave”, termina.

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