Até agora encarado como vítima circunstancial, o ciclista francês trabalhava na indústria nuclear e poderia levar vida dupla, admitem os investigadores franceses.
Depois de as atenções terem estado focadas na família Al Hilli, a investigação do massacre dos Alpes desvia-se agora para o ciclista assassinado, que até agora era encarado como uma vítima circunstancial.
Segundo a edição online do tablóide britânico “Daily Mail”, Sylvain Mollier, de 45 anos, trabalhava na indústria nuclear, pelo que os investigadores franceses admitem a possibilidade de o homem manter uma vida dupla e ser ele o alvo do ataque.
Certo é que, apesar de inicialmente a origem do crime ter sido atribuída a eventuais desavenças familiares por causa de uma herança que Saad Al-Hilli (o chefe de família morto a tiro), as autoridades não autorizaram que a família cremasse o corpo de Mollier.
A matança num parque florestal, perto de lago de Annecy, causou quatro mortos, cada um atingido por duas balas na cabeça: o pai de família, 50 anos, de origem iraquiana, a mulher Iqbal, de 47 anos, a mãe da mulher, de nacionalidade sueca, e o ciclista francês.
Duas filhas do casal sobreviveram ao massacre.