Miguel Freitas apela à união regional para enfrentar impactos do OE 2012

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“Tem de haver concertação regional que defenda o Algarve a uma só voz porque, com as medidas previstas, o futuro será de verdadeira asfixia regional”, defende o deputado socialista Miguel Freitas

O deputado socialista, Miguel Freitas, reuniu no início desta semana com a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) para perceber quais as previsões dos autarcas sobre o impacto que o Orçamento de Estado (OE) de 2012 vai ter na região.
A eventual suspensão das obras de requalificação da EN 125 e a introdução de portagens na Via do Infante, a não definição de um sistema de isenções e descontos para residentes e empresas da região, a rede de cuidados continuados, as dívidas municipais e a necessidade de uma renegociação dos fundos estruturais para a região foram alguns dos temas desta reunião faz parte de um rol de encontros que os deputados socialistas eleitos na região pretende impulsionar. A próxima reunião realiza-se já amanhã, dia 20, em Olhão. Neste encontro, os deputados vão falar com as associações empresariais e sindicatos da região. Para a semana estão ainda marcadas reuniões com instituições particulares de solidariedade social.
Com estas reuniões, os deputados esperam recolher informações e sugestões dos agentes vivos da região para poder sustentar uma posição durante a discussão do OE na Assembleia da República.
Miguel Freitas defende que é preciso garantir que a contenção orçamental não coloca em causa os cuidados continuados na região, discutir com o Governo um mecanismo que permita às autarquias renegociar as duas dívidas agora que se confrontam com a quebra no IMI e nas transferências do Estado. No caso dos fundos estruturais, o deputado considera que o Governo tem de olhar para a situação algarvia de forma diferente e com a ajuda e acompanhamento dos agentes regionais em especial em matéria de desenvolvimento regional e agrícola.
Preocupado com as consequências que o Orçamento de Estado de 2012 vai trazer à região, o deputado diz que as vicissitudes que se avizinham obrigam a uma “enorme capacidade de diálogo e de ação entre as forças vivas da região, no sentido de evitar uma convulsão social sem precedentes nesta terra”.

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