O deputado socialista Miguel Freitas alertou o Governo para a quebra acentuada nas capturas de polvo-vulgar (Octopus vulgaris) na costa portuguesa, com particular impacto na região algarvia, tendo questionado o executivo quanto à intenção de proibir a utilização de isco vivo nesta arte, já que a sua introdução terá estado na origem da exploração excessiva da referida espécie.
Miguel Freitas, que reuniu esta semana com cinco associação de pescadores do Algarve, defende a extinção, a partir do próximo dia 4 de abril, do artigo que determina a utilização do caranguejo verde como isco nas armadilhas de gaiola, tendo em conta que “a sua introdução provocou uma captura excessiva de polvo e poderá levar à extinção do referido crustáceo, bem como a graves alterações no seu habitat, nomeadamente na Ria Formosa”.