As ruas da capital algarvia encheram-se esta tarde com a manifestação da “Geração à Rasca”.
A concentração teve início às 15h00 no Largo de S. Francisco onde se percebeu que o descontentamento não se fica entre os que têm entre os 20 e os 35 anos. Pais, avós e jovens juntaram-se para um protesto que sublinharam apartidário, laico e pacífico em prol de um país onde existam condições de trabalho, perspetivas de vida e onde seja possível evoluir com mérito e trabalho.
Muitos aceitaram o convite da organização nacional e levaram uma folha onde explicavam os motivos porque aderiram à manifestação. Folhas que foram recolhidas e serão reunidas numa pasta nacional que irá ser apresentada na Assembleia da República.
Manifestos de professores que se encontram em situação profissional precária, alertas contra as portagens na Via do Infante, alertas para a necessidade de novas perspetivas no que respeita ao Serviço Nacional de Saúde, ao ensino superior e às condições laborais a par dos protestos contra as políticas que o Governo está a implementar para combater a crise financeira em detrimento das condições de vida dos cidadãos foram abordadas em diversos cartazes.
A manifestação decorreu sem incidentes e ultrapassou largamente as expectativas dos voluntários que organizaram o protesto na capital algarvia.
Inicialmente, eram esperadas cerca de mil pessoas, mas a adesão deve ter ultrapassado as 6000.
O Jornal do Algarve esteve presente, apresenta aqui um pequeno registo fotográfico da manifestação realizada no Algarve e dará mais desenvolvimentos na próxima edição papel.
