Ministra da Saúde reconhece esforço regional para os cuidados continuados

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Ao longo de todo o ano, os profissionais que integram as equipas de cuidados continuados integrados não poupam energias para chegar aos mais variados pontos da região onde estão utentes que necessitam dos seus cuidados. Na semana passada, estes profissionais encontraram-se para debater práticas e refletir sobre o futuro deste serviço de saúde de proximidade

Profissionais das 28 unidades de cuidados continuados integrados do Algarve estiveram reunidos no início desta semana em Loulé para umas jornadas organizadas pela equipa de coordenação regional. “Trabalho em equipa” foi o tema em foco nestas jornadas a que a Ministra da Saúde,
Ana Jorge não faltou dirigindo-se aos participantes com palavras de apreço e incentivo.
Recordando que o Algarve teve as unidades piloto de cuidados continuados e que entretanto tem vindo a reforçar de forma consistente e contínua o número de equipas, Ana Jorge admite que a região “tem neste panorama nacional uma palavra forte a dizer”.
À margem do evento, a ministra reconheceu que o Algarve “investiu muito numa área muito importante que é o apoio domiciliário fortalecendo as equipas e isso permitiu responder às necessidades das pessoas não esperando só pelo internamento”. Um trabalho com resultados consistentes e reconhecidos pelos utentes que a ministra sublinhou ter sido possível através da articulação e cooperação de ministérios, com o setor social através das Misericórdias, IPSS e Cruz Vermelha e também unidades do setor privado que entretanto assinaram protocolos.
Reportando-se ao contexto nacional, sublinhou que desde a criação da rede de cuidados continuados integrados em 2006 já foi possível garantir cerca de 5500 camas. Números que considera significativos e que serão reforçados ainda este ano e em 2012 com as unidades que estão em construção.
Quanto ao futuro deste trabalho de cuidados continuados integrados a ministra aproveitou para sublinhar que as próximas apostas vão concentrar-se na área dos cuidados paliativos e da saúde mental.

Seruca confronta ministra sobre Hospital Central

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A sessão de encerramento das jornadas contou ainda com uma intervenção do edil da cidade anfitriã deste evento, Seruca Emídio, frisou a necessidade de não deixar cair o projeto do Hospital Central do Algarve. Perante um cenário futuro de contenção extrema do investimento público, Seruca Emídio prevê que o Hospital Central do Algarve continue a não passar do papel durante alguns anos. “O horizonte não se vislumbra risonho”, afirmou sublinhando que este hospital tem de ser encarado como de importância estratégica pelo que deve ser construído à margem de jogos ou interesse políticos.
“Hoje, a saúde deve ser vista como um indicador de qualidade de vida”, (…)

[peça publicada na íntegra na edição papel do Jornal do Algarve de 5 de maio]
JA/SCS
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