Mortes superam nascimentos há cinco anos consecutivos

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Iniciada em 2011, a tendência para a morte ganhar terreno à vida é imparável em quase todos os concelhos da região
Iniciada em 2011, a tendência para a morte ganhar terreno à vida é imparável em quase todos os concelhos da região

O número de mortes no Algarve superou em 2015 o número de nascimentos pelo quinto ano consecutivo. Desde 2011, que morreram quase mais 3.500 pessoas do que as nasceram nesse período. Ainda assim, o saldo total da população algarvia é positivo – embora ligeiramente – pela primeira vez desde 2010. O saldo migratório está na origem deste aumento, ou seja, voltaram a entrar mais pessoas no Algarve do que aquelas que saem

 

A população residente no Algarve teve um ligeiro aumento em 2015 (mais 107 pessoas), passando a um total de 441.929 habitantes. Ainda que muito ténue, este foi o primeiro crescimento da população algarvia registado nos últimos cinco anos. Desde 2010, quando a população algarvia atingia os 451.304 habitantes, que os saldos natural e migratório andavam em valores negativos, o que reflete a perda de cerca de 10 mil pessoas em apenas cinco anos.

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Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para um aumento do número de mortes e também de nascimentos no Algarve, mas continuaram a morrer mais pessoas do que a nascer. Esta é uma tendência que se vem acentuando todos os anos desde 2011 e que aponta para um envelhecimento crescente na região.

Ao todo, no ano passado nasceram 4.071 crianças cujas mães eram residentes na região algarvia, mas morreram 4.813 pessoas…

(Notícia completa na última edição do JA – dia 21 de julho)

Nuno Couto | Jornal do Algarve

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