Neto Gomes apresentou livro sobre os cem anos do Louletano

“2023, é o meu ano porque vai ser seguramente aquele em que cheguei ao pico do meu Everest"

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Neto Gomes, um dos veteranos a imprensa regional e um dos mais antigos colaboradores do JORNAL do ALGARVE, voltou a subir ao púlpito para apresentar mais um livro, desta vez sobre os cem anos do Louletano, com o título: “Louletano Desportos Clube (LDC) Cem Anos a Formar Gerações”.

No começo da sua intervenção, Neto Gomes, depois de agradecer a tudo e a todos, nomeadamente a Vítor Aleixo, Carlos Carmo, Tony do Adro, Toia Montes e a Miguel Santos, estes dois últimos, membros da equipa da Gráfica Comercial, começou por afirmar: “2023, é o meu ano porque vai ser seguramente aquele em que cheguei ao pico do meu Everest, isto é, ao ponto mais alto da minha vida, não apenas por ter publicado dois livros, o que é quase uma rotina, porque em 2022, também lancei dois livros, mas porque a 13 de maio fui Medalha de Mérito Cultural da cidade onde nasci, Vila Real de Santo António e no dia 20 de maio, poucos dias depois, fui agraciado com a Medalha de Ouro, da terra dos meus netos, por isso, sinto, que este foi um ano incrível, mas também sei, porque estou na idade dos porquês, que, se calhar, o país, ainda me fica a dever alguma coisa”.

Posteriormente lembrou que “aqui as falhas de pessoas e factos, são da responsabilidade do autor. Autor único, sem rede, sem equipas de trabalho, sem batedores de teclas, sem anotadores de histórias e memórias. Aqui é o autor a carregar com o fardo, de feira em feira, de modalidade em modalidade, de salto de trampolim, ao mais difícil dos sprintes ou da incapacidade de nem à terceira tentativa, conseguir cumprir a tarefa de nadar três piscinas seguidas”.

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E mais adiante, diria: “Este livro também faz parte do jornal onde nasci, o JORNAL do ALGARVE, por isso é com entusiasmo que falo dele, e por isso também vos peço, que não deixem que o animo vos arrefeça o espírito… porque eu, já emergi, como quem veio das profundezas, e aqui estou, não como o Egas Moniz, sim acompanhado da mulher e dos filhos, mas não com a corda ao pescoço.

Eu aqui estou, consciente de que fui outra vez capaz, com mil braços como traves-mestres para que fosse possível suportar e dar vida, a um edifício desportivo, social e humanos, com 100 anos, cinco meses e 18 dias”.

E a finalizar, diria: “E numa altura em que se homenageiam figuras como a equipa de iniciados que foi vice-campeão nacional em 1977, assim como Túlio Martins, figura notável do Clube e a título póstumo, Luís José, um dirigente que foi ao longo de décadas foi o grande dinamizador do futebol de formação, eu também me quero associar a estas homenagens e dizer, que todas estas figuras, são parte integrante da história deste clube centenário”.

Pouco depois usaria da palavra, Custódio Moreno, em representação do Secretário de Estado do Desporto e da Juventude, disse em certa altura: “Apresentação do livro do centenário do Louletano, da autoria do meu amigo Neto Gomes. Momento também para homenagear o Túlio Martins, o Luís José e a equipa de iniciados do LDC de 76/77 que foram vice-campeões nacionais. Momentos de enorme emoção e que ilustram a história riquíssima do LDC, retratada de forma sublime pelo Neto Gomes no livro dos 100 anos. Muitos Parabéns Louletano na pessoa do seu presidente Tony Adro por este momento, de igual modo aos homenageados e ao Neto Gomes.

A fechar e antes de se seguir uma prolongada sessão de autógrafos, usaria da palavra, Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé, em certa altura da sua intervenção e depois de anunciar que o próximo PDM, irá enriquecer Loulé com importantes e necessários espaços desportivos, afirmou: “Neto Gomes voltou a encher de orgulho Loulé e os louletanos, com a apresentação de mais um notável trabalho, feito através de um grande trabalho de investigação, diga-se um trabalho de excelência e muito cuidadoso, que reflete a sua qualidade na publicação do livro do centenário do Louletano Desportos Clube. Com este livro, mais um, o segundo em oito meses, Neto Gomes irá também fazer parte da história de Loulé e do Louletano. Obrigado, Neto Gomes, pelas importantes e decisivas memórias que nos vais deixando”.

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