No seu afã anónimo e quase ignoto ela foi, durante décadas e nos tempos primeiros do «Jornal do Algarve», uma das suas grandes obreiras, quer na expedição como na parte administrativa deste semanário. Era, a saudosamente recordada, Maria João Rodrigues dos Santos Isidoro, que faleceu em Faro, onde há muitos anos residia, no dia 7 de Abril último. Dedicada esposa de toda uma comungada vida com aquele que é uma figura incontornável da história do «Times», o Vitorino Rita Isidoro, com quem colaborou sempre lado a lado e a presença do filho, então menino e moço, o Luís.
Nascida em Vila Real de Santo António, no dia primeiro do ano de 1937, tinha em si mesmo todo esse ADN que atesta a boa gente da fronteira terra pombalina, predicados que sempre os manteve e de que era uma positiva referência.
Muitos elos comuns, histórias vividas e uma sólida amizade gerada, impõe que, com toda a justiça, se dedique este espaço criado para as coisas e gentes da cidade onde quis casar, veio morar quando, por razões de ordem profissional do marido deixou a Terra Mãe e onde faleceu, à João.
No, por via das restrições em curso na sequência da pandemia, acompanhamento reduzido, para o Cemitério da Penha, onde o seu corpo repousa, vimos, em visionária visão, quantos estiveram e estão ligados a esta Família do Times, que mais que um válido e assumido edifício jornalístico em prol de uma Região querida, o é uma vivência plena.
Dela o comungou e partilhou a Maria João. Obrigado e que descanse em paz, com um forte abraço para o Vitoriano e para o Luís.
João Leal