Nova ponte trará desenvolvimento ao concelho de Alcoutim

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O autarca Osvaldo Gonçalves (PS) iniciou o seu terceiro mandato na autarquia com a garantia da construção da tão esperada ponte que ligará a Sanlúcar de Guadiana, em Espanha. Nas suas palavras, esta obra vai transformar o território abrirá as portas a um mercado de oito milhões de pessoas. Durante esta conversa, foram ainda abordados temas relacionados com a saúde, o envelhecimento, a desertificação, os migrantes que chegam ao concelho e os investimentos que têm sido feitos nos últimos anos através de parques fotovoltaicos

JORNAL do ALGARVE (JA) – Como está a correr o processo de construção da nova ponte até Sanlúcar de Guadiana?
Osvaldo Gonçalves (OG)
– O processo tem sido feito por fases. Há um cronograma bastante exigente, estando agora na fase de elaboração do projeto. Os marcos estão muito bem definidos e estamos a cumprir tudo dentro do programa. Sabemos que a construção terá de ser concluída até 2025 e não estamos a contar com prolongamentos de prazos, porque estamos a esforçar-nos e com uma pressão muito grande. Já há uma ponte escolhida, mas ainda não pode ser divulgada. Tivemos sete concorrentes e seis propostas diferentes.

JA – Alcoutim vai-se transformar depois da inauguração da ponte?
OG
– Com esta ligação, Alcoutim acaba por assumir uma maior centralidade neste lado do território. Em Sanlúcar muitas vezes sofrem dos mesmos problemas que nós e queremos convergir naquilo que esta ligação pode potenciar de um e do outro lado da fronteira. Se isso acontecer, vamos ter uma mudança no futuro de Alcoutim. Há serviços que se podem complementar em várias áreas, além do turismo. Por exemplo, Sanlúcar não tem ambulâncias nem bombeiros mas nós temos. Esta complementaridade há de trazer vantagens para os dois territórios. Ficamos com uma porta aberta a um mercado de oito milhões de pessoas.

JA – O que Alcoutim pode vir a receber de Sanlúcar?
OG
– Como exemplo, quando nós fizemos a primeira edição do Festival do Contrabando, o facto de a termos feito em conjunto com o Ayuntamiento de Sanlúcar, abrimo-nos ao mercado espanhol e o número de pessoas que cá tivemos foi incomparável. Se não tivesse sido feito em conjunto, não tinha havido tanta gente, tal como se não tivéssemos feito a ponte pedonal. Acaba por ser uma carga simbólica, mas as pontes unem, não dividem. Esperar pelo barco demora muito mais tempo do que atravessar a ponte de carro, a pé ou de bicicleta, que é aquilo que a nova ponte vai permitir. Creio que a nova ponte será um prolongamento da vila de Alcoutim e de Sanlúcar, numa união do povo, que historicamente também tem sempre tido laços.

JA – E em relação aos acessos para a ponte?
OG
– Nós temos acessos, mas uma melhoria dos mesmos vai ter de ser feita depois. Faça-se a ponte, que pode ser o pontapé de saída para começar a volumar exigências como a conclusão da IC27 ou do melhoramento da EN122 até Mértola. Essa estrada nacional não precisava até de ser como a IC27, mas é necessário fazer um alargamento e cortar algumas curvas.

JA – Depois da ponte, há a possibilidade da criação de uma nova eurocidade ou a integração de Alcoutim na Eurocidade do Guadiana?
OG
– Quando a Eurocidade do Guadiana foi criada, nós nunca fomos contactados. Nem nós, nem Sanlúcar. Penso que esta questão destes agrupamentos é um passaporte importante para chegarmos à Europa para ter acesso a fundos. Se o território for mais abrangente e com mais população, julgo que esses benefícios são alargados a mais pessoas e território. E se todo o território melhorar, com certeza que ganhamos todos.

JA – O facto de Alcoutim não ter sido incluída na Eurocidade do Guadiana pode ter sido devido a razões partidárias? Uma vez que a criação da mesma, naquela altura, foi feita pelo PSD, pelo menos do lado português.
OG
– Provavelmente sim. Quando fui eleito, esse processo já estava em curso. Mas mesmo em reuniões na associação Odiana, esse assunto nunca foi aflorado e nem houve abertura para que pudéssemos propor-nos para integrar a Eurocidade do Guadiana. Teria-se de incluir também Castelejo e Villablanca, do lado espanhol. O programa Interreg, por exemplo, está definido para a Eurorregião do Algarve, Andaluzia e Alentejo. Já a Eurocidade é um processo autónomo no meio disto tudo e acaba por ter algumas oportunidades que se sobrepõem a outras que não existem, como é o caso de Alcoutim ou Sanlúcar. Com um valor total disponível de mais de 470 milhões de euros, temos de ter a noção que o dinheiro já se sabe, mais ou menos, para onde é que há de ir, em termos territoriais.

JA – O que tem de ser melhorado na área da Saúde, a nível regional e no concelho de Alcoutim?
OG
– Acho que se deveria ter um serviço de saúde mais próximo, para não necessitarmos de deslocar-nos a Faro. Mas sendo realista, se nós estamos neste momento a falar da construção do Hospital Central do Algarve, um projeto que tem uns investimentos brutais, se começarmos a dispersar muito estas ambições corremos o risco de enfraquecer aquilo que é o foco principal. Em Alcoutim temos um equipamento com condições excelentes para ter vários tratamentos, basta ter profissionais e pessoas, só que não há. No momento em que alteraram as políticas e que fecharam os Serviços de Atendimento Permanente, deram uma machadada nos serviços de saúde de proximidade, sobretudo nestes territórios, criando assim condições muito difíceis para gerir aquilo que é o Hospital Central. Acho que aliviando a pressão que é feita no Hospital Central, aumentávamos a qualidade dos serviços do próprio hospital, diminuíamos os riscos de certas deslocações desnecessárias, dávamos uma melhor qualidade de vida às pessoas e tornávamos o território muito mais atrativo. Por exemplo, um casal com uma criança que precise de uma pequena consulta ao fim de semana, ou durante a semana fora do horário do médico, tem de ir para Faro. Em Alcoutim conseguimos ter as consultas ao sábado e felizmente tem havido também um esforço muito grande e tem-se conseguido atrair médicos. Mas temos só dois profissionais para mais de duas mil pessoas. No entanto, se olharmos para aquilo que são os rácios, ainda temos médicos a mais.

JA – A Unidade Móvel de Saúde tem sido o braço direito para quem precisa de cuidados médicos no concelho?
OG
– Tem tido um trabalho efetivo no terreno. Durante o confinamento devido à pandemia de covid-19, quando as pessoas tinham uma série de constrangimentos com as deslocações por causa das vacinas, as pessoas de Alcoutim quase que não se aperceberam disso. As pessoas foram vacinadas em casa através da unidade móvel. Às vezes trata de coisas mais simples como um diagnóstico ou uma receita. Isto evita uma ida ao médico. Pode ser um exemplo daquilo que poderia ser um serviço de proximidade com os hospitais. Algumas coisas que se poderiam ter num serviço de proximidade também evitariam uma ida ao hospital. E se calhar no final do dia são muitos tratamentos clínicos que são feitos nos hospitais e que poderiam ser feitos nos serviços de proximidade e com menos custos, contrastando o esforço que é feito para pagar aos médicos tarefeiros para cumprirem as horas e darem uma melhor resposta. Esta contratação de tarefeiros, se fosse rentabilizada de outra forma, teriam maneira de colocar médicos no interior ou nestas unidades de proximidade devidamente equipadas. O conjunto de incentivos que estão a ser estudados para a captação de médicos para o interior já devia ter sido feito há muito tempo. Nós vamos criando os nossos próprios incentivos, proporcionando até habitação ao médico.

JA – Alcoutim é um dos concelhos mais envelhecidos do país. O que pode ser feito para combater a desertificação e envelhecimento?
OG
– Neste momento temos cerca de 60% do território nacional a sofrer com este problema. Nós temos tentado por todas as formas e mais algumas de contrariar isso, mas esse desafio torna-se cada vez mais difícil e complexo. Ao nível daquilo que é a criação de condições para as pessoas viverem bem em Alcoutim, vamos fazendo um investimento brutal em tudo o que está relacionado com a melhoria nas acessibilidades, a questão da mobilidade, da criação de uma rede interurbana de transportes à semelhança do que existe nas cidades, nos incentivos e apoios na classe sénior ou com a unidade móvel de saúde. Já demos respostas como a criação de ofertas clínicas, de consultas de psiquiatria, psicologia, reumatologia e pedicure, apoios às crianças nos infantários onde pagamos as refeições e os transportes, atribuímos bolsas de estudo a jovens universitários e apoiamos a natalidade com cinco mil euros a cada criança que nasça em Alcoutim. Conseguimos também investir e instalar em Alcoutim o Centro de Competências na Área da Desertificação que estuda essas questões e que tem uma abrangência nacional. Isto é um sinal que nós estamos preocupados com esta realidade. Se não fizéssemos tudo o que fizemos, provavelmente teríamos menos pessoas ainda. Gostaríamos, no entanto, de ter mais resultados na fixação de jovens em Alcoutim, porque o grande e primeiro passo é estancar a saída de pessoas. Mas torna-se difícil, porque as políticas de investimento não são amigas deste processo. Se, por exemplo, tivermos um investimento para fazer na área de saneamento de água, os números que são necessários colocar nesse procedimento de candidatura vão influenciar o número de utilizadores. Essas contas influenciam muitas vezes a decisão. Terminámos recentemente a reparação de um acesso a um monte onde vive apenas uma pessoa e gastámos quase 40 mil euros. Claro que aquela pessoa merece ter o caminho reparado. Não podemos deixar de o fazer.

JA – Como está a ser resolvido o problema da habitação para os munícipes, trabalhadores, imigrantes ou nómadas digitais?
OG
– Se Alcoutim tivesse um bairro com 200 habitações para ocupar, provavelmente seria uma mais valia para resolver parte do problema. Só que não temos. A Estratégia Local de Habitação está muito focada e definida para criar soluções para habitação indigna e não permite que nós façamos investimentos para acolher profissões cuidadoras, por exemplo. As pessoas que trabalham nos lares, na área da saúde e na segurança precisam de sítio para ficar e uma das propostas que nós temos vindo a fazer é que se criem incentivos e formas de financiamento para a construção de casas, nem que seja através da reabilitação de imóveis devolutos. Era bom que houvesse um forte investimento nestas áreas, porque se não houver vamos ter futuramente problemas e dificuldades em ter pessoas para trabalhar nestes equipamentos. Estamos neste momento a tentar que hajam mais casas para médicos, solicitando à Administração Regional de Saúde do Algarve, com o processo de transferência de competências, de duas casas de função que deviam estar afetas a este serviço e estão fechadas. Em relação à questão dos migrantes, fomos visitados nos últimos meses por uma série de pessoas desta vaga dos timorenses. Dos primeiros que chegaram, mais de metade foram logo integrados no mercado de trabalho. Tivemos a Pousada da Juventude cheia com timorenses e ainda temos ali cerca de 24. Muitas vezes o que os empresários dizem é que querem pessoas para trabalhar e não encontram, na área das obras, das padarias ou nos lares. Estas pessoas que vêm para cá mesmo para trabalhar podem ser uma alternativa. O que era importante e que nos preocupa também é que cada vez menos existem pessoas que queiram aprender profissões como um mecânico, um carpinteiro ou um serralheiro. Há muitas profissões que vão desaparecendo, com muita pena, como os latoeiros.

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JA – A nova ponte pode, mais uma vez, abrir portas para que as pessoas do outro lado do rio venham trabalhar para o concelho de Alcoutim?
OG
– Nós esperamos que as pessoas que vivam do outro lado do rio também possam ser a solução. A ligação com Sanlúcar vai fazer com que haja muita circulação de pessoas, além dos transportes de mercadorias, que serão certamente mais fáceis de passar por aqui do que ir a Castro Marim, havendo uma poupança até ao nível das alterações climáticas. Já a Via Algarviana também vai ficar a ganhar com a nova ponte, pois as pessoas passam de um lado para o outro e tornam estes circuitos mais visitados. Para quem não está muito atento, nem imagina a quantidade de pessoas que vem a Alcoutim por este motivo. Só que chegam, dormem e no outro dia vão embora, porque não há ligação com o lado espanhol, que também tem circuitos.

JA – Os projetos fotovoltaicos que têm aparecido no concelho nos últimos anos vieram gerar postos de trabalho? E no futuro?
OG
– Os projetos fotovoltaicos criaram postos de trabalho, mas não foram aqueles números que se disseram ao início. Agora ainda estão a recrutar pessoas. É um trabalho qualificado, principalmente na área da limpeza, que tem de ser feita com regularidade, criando assim esses postos e dinâmica na economia local, tal como tem criado a construção e montagem destes fotovoltaicos. Há jovens que hoje estão aqui e que se não fossem os parques fotovoltaicos, já tinham ido embora.

Alcoutim promove Estratégia de Habitação junto da comunidade

JA – Poderá haver outros investimentos do mesmo género no concelho?
OG
– Já temos cá 229 megawatts de potência instalada, o que não é uma coisa pequena! Uma das coisas que deverá criar condições é, por exemplo, na área da silvicultura preventiva, porque vai haver necessidade de uma intervenção constante. Tem que haver limpezas e desbasto do mato numa grande área, que não será uma coisa que se faça com pouca regularidade. É o exemplo daquilo que em termos de reflexo de alguma atividade possa acontecer. Em relação aos projetos fotovoltaicos em si, vamos tendo alguma procura mas teremos, se calhar, alguma dificuldade no futuro em acolher mais parques. Vamos ter mais 110 megawatts, apesar de ainda não estar licenciado. Este é o contributo que nós podemos dar, para cumprir os compromissos da transição energética e no combate às alterações climáticas. Julgo que a nossa contribuição a nível nacional é importante. Por outro lado, o território está muito desocupado e se nós conseguirmos encontrar algumas novas formas de o ocupar e conseguir valorizá-lo, as pessoas que têm os terrenos alugados ficam com um rendimento que não tinham de nenhuma outra forma, gerando riqueza no território. Não interpreto isto só como uma perda ou prejuízo no impacto visual que tem na natureza.

JA – A aposta no teletrabalho também foi considerada como uma das prioridades deste executivo. No entanto, ainda há zonas sem internet e rede telefónica. Como vai ser solucionado este problema, para atrair nómadas digitais ou utilizadores de teletrabalho?
OG
– Em 2021 concluímos a ligação de um processo e de um projeto que retirou metade da freguesia de Vaqueiros de uma sombra que existia desde o início: não havia rede móvel em sítio nenhum. Através de um projeto financiado por fundos comunitários, conseguimos criar uma série de pontos wi-fi, que depois também permitiram que a rede móvel ficasse disponível em todo o lado. Ao mesmo tempo, depois da pandemia, percebemos que o concelho não estava preparado para o teletrabalho. Isso fez-nos acordar e lançámos um projeto que ficará localizado à entrada de Alcoutim, naquele que será o Celeiro de Ideias, que neste momento funciona como armazém da Câmara, que vamos convertê-lo para acolher nómadas digitais, com espaços de co-working. Aguardamos agora por financiamentos. Entretanto estamos a tentar iniciar levantamentos para replicar o projeto de 2021 para outras zonas que sofrem do mesmo problema, como é o caso de parte da freguesia de Vaqueiros, nas zonas das Preguiças, Zambujal, Malfrades e algumas zonas da freguesia de Martim Longo. Há uma verba de 15 milhões de euros para a região, que vão servir para financiar e melhorar isso. Se esse valor for distribuído pelos 16 municípios, vai resolver-nos o problema.

JA – Continua a ser um defensor da construção da barragem da Foupana?
OG
– Ainda defendo a barragem da Foupana, ou açude, ou ciclo de água. A Foupana apanha uma bacia muito grande que quando chove tem um caudal enorme, enquanto Odeleite, às vezes, não tem nada ainda. Portanto, se conseguirmos pegar em parte dessa água e canalizá-la para dentro da albufeira de Odeleite, conseguimos ter ali uma maior captação de água e, com isso, reforçamos muito a nossa capacidade de reservas para tudo, desde a agricultura, golfes, turismo e consumo humano. O facto de uma pessoa conhecer o território ajuda a ter esta noção e perceção das coisas.

JA – Que obras e projetos estão em curso ou vão avançar no futuro?
OG
– Temos sempre um condicionalismo relacionado com os fundos. Às vezes não fazemos exatamente aquilo que queríamos, mas fazemos aquilo que se consegue. Reabilitámos dois moinhos de vento na zona da Pateira, que vão ser albergues para peregrinos e caminhantes e que permitiram ainda criar um observador astronómico. À entrada da vila temos outra obra que está em fase avançada. Vamos requalificar paisagisticamente a aldeia do Pereiro, pois percebemos que havia uma necessidade de revitalização, com um investimento de cerca de um milhão de euros, que tem de ficar concluído até ao final do ano. Estava prevista a reabilitação de um edifício para alojar migrantes, mas aguardamos resposta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

JA – É também presidente da associação Odiana…
OG
– Estou há apenas um ano na presidência da Odiana, mas tem sido um trabalho fácil, porque as coisas estão a andar como previsto. Provavelmente terá que levar um impulso, para a Odiana ter outro tipo de competências e que a faça crescer mais. Em relação ao concelho de Alcoutim, acho que temos vindo sempre a ganhar por parte da Odiana. O papel da associação é olhar para o território no seu conjunto e esse é o meu propósito, foco e objetivo. Nós temos conseguido chegar a acordos naquilo que são as propostas e os projetos que vão sendo apresentados e quando são feitos é sempre com o critério e preocupação de serem equitativos em termos territoriais.

JA – Como é que Alcoutim tem conseguido destacar-se na Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), uma vez que é um concelho tão diferente de muitos outros?
OG
– Sinto honestamente que na AMAL não há municípios privilegiados. Existem circunstâncias em que cada um dos municípios se destacam por qualidades que não estão relacionadas com a AMAL. Contudo, penso que daquilo que é a afirmação dentro da AMAL, Alcoutim tem uma afirmação como qualquer outro tem. O que eu penso é que no seio da AMAL poderia haver e assumir-se um papel diferenciador na criação de algumas condições que permitissem um melhor equilíbrio entre os municípios, sobretudo nas questões financeiras e de financiamento.

JA – Que balanço faz do seu percurso como presidente da Câmara de Alcoutim até agora? E o que fará depois?
OG
– Tem sido um desafio gratificante, que tem valido a pena. Tenho perdido muitas noites de sono por causa dos problemas e das preocupações que tenho. Tenho vivido muito afastado da minha família, que é talvez aquilo que nunca mais se recupera. Mas também tenho tido muitos momentos de alegria, de satisfação pessoal e institucional e o balanço é claramente positivo. Quando ao futuro, a Deus pertence.

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