Três anos depois, as obras de requalificação vão reiniciar-se este mês, mas só entre Sagres e a entrada de Olhão. O resto da intervenção deverá arrancar até ao final do ano
Em declarações exclusivas ao JA, António Ramalho revela que cada quilómetro da EN 125 foi recentemente analisado por um sofisticado sistema de inspeção a laser, que permitirá avaliar o estado do pavimento e definir prioridades de intervenção. Depois de três anos de paragem, o projeto de requalificação sofreu vários cortes que causaram polémica e indignação. O presidente da Estradas de Portugal reconhece que a renegociação do contrato fez “emagrecer” o projeto, mas garante que o objetivo principal será cumprido: preservar a segurança das pessoas sem ‘matar’ o comércio à volta desta estrada, que é uma referência da vida económica e turística do Algarve…
(Toda a informação na última edição do JA – dia 7 de agosto)
NC/JA
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“Sem matar o comércio à volta desta estrada”?
Há pessoas que nasceram com o dom de dizer disparates, é o caso do sr. Ramalho. Acreditamos que, quando ele profere estes jargões procrastinados, deve estar a mirar-se a um espelho – deformado. E nessa procrastinação ele acredita em incorporação de espíritos e duendes mágicos, como quem ouve contar histórias a meninos.
Senão vejamos o que se passa no Troto, nas Quatro Estradas, Vale Judeu, Boliqueime, onde grande parte das lojas fecharam, por motivos do ciclo económico contrário, com um número de falências nunca antes observado em Portugal, tendo em atenção as devidas diferenças para com as décadas anteriores de crescimento, nada comparável com a que vivemos na década de 80/90 do século passado.
Mas o que é que os constrangimentos que estamos a constatar no nó para Albufeira, depois da Guia, e mais à frente para Vilamoura, onde o automobilista perde aproximadamente mais de 12 minutos para vencer essas duas paragens? E depois os constantes traços contínuos e limites de velocidade de 50kms, com a caça à multa de permeio? É a isto que o sr. Ramalho ergue bandeiras de herói defensor do pequeno comércio à beira-da estrada, onde os vendedores de laranjas não emitem talões de venda? O sr. Ramalho é apologista do 3.º mundo? Só pode: ao querer atirar areia para os olhos, como se estivéssemos em Marrocos.
Aqui no Algarve, antigamente tínhamos muitos burros, agora camelos, ainda não demos pela existência física deles. Será que é do comércio de, ou para dromedários (camelos) à beira da estrada, depois dos otários que ali estiveram, fecharam, e foram-se embora, que o sr. Ramalho fala?
E o canito do sr. Ramalho, ainda não deu banho?