Onze arguidos começam hoje a ser julgados no Caso Portucale

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O julgamento do processo Portucale arranca hoje, com onze arguidos no banco dos réus, entre os quais o ex-dirigente do CDS-PP Abel Pinheiro.

O caso está relacionado com o abate de mais de dois mil sobreiros na zona de Benavente. Os factos reportam a 2005, quando a escassos dias das eleições legislativas um despacho assinado pelos ex-ministros do PSD Costa Neves (Agricultura) e do CDS Nobre Guedes (Ambiente) e Telmo Correia (Turismo) declarava como sendo de utilidade pública um projecto do GES para um empreendimento turístico em Benavente. No documento era autorizado o abate de mais de 2.500 sobreiros, espécie protegida.

Os 11 arguidos são: Abel Pinheiro, Carlos Calvário, José Manuel de Sousa e Luís Horta e Costa (estes três ligados ao GES), António de Sousa Macedo (ex-director geral das Florestas), Manuel Rebelo (ex-membro da Direcção-Geral das Florestas), António Ferreira Gonçalves (ex-chefe do Núcleo Florestal do Ribatejo), João Carvalho, Teresa Godinho, Eunice Tinta e José António Valadas (funcionários do CDS).

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Abel Pinheiro e os administradores do GES são acusados de tráfico de influências, enquanto os funcionários do CDS-PP vão responder pela acusação de falsificação de documentos.

Nobre Guedes, Costa Neves e Telmo Correia não foram acusados de qualquer crime pelo Ministério Público, tendo a investigação decorrido no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), dirigido pela magistrada Cândida Almeida.

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