Pais consideram que “está instalada a desigualdade”

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Vice-presidente da Confederação das Associações de Pais lamenta ter havido alunos a fazer o exame de Português e outros que não conseguiram. Mas diz que anular a prova não é solução.

O vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Manuel Carlos, critica Ministério da Educação e sindicatos por não terem conseguido chegar a um acordo e evitar a greve de professores de hoje.

“Se os alunos fossem o centro das preocupações de parte a parte tinha havido um entendimento que evitasse o que se passou hoje, com alunos a fazerem o exame nacional de Português e outros a serem impedidos de o realizar”, defende Manuel Carlos. “Está instalada a desigualdade”, lamenta.

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Na semana passada, o presidente da Confap tinha anunciado que ia pedir a anulação dos exames caso uma situação destas acontecesse, mas a posição acabou por mudar. “Era difícil propôr uma solução dessas. Com que sentimento iam ficar os que fizeram a prova?”, esclarece o vice-presidente da Confederação.

O mal está feito, critica Manuel Carlos, lembrando que, a partir de agora, qualquer alternativa que venha a ser definida por Nuno Crato nunca conseguirá repôr a equidade. “Haver sempre alnos a protestar porque há colegas que vão ter mais tempo para estudar ou considerações sobre a maior ou menor dificuldade dos testes”.

Isabel Leiria (Rede Expresso)
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