Pais portugueses são dos que mais defendem competências digitais nas escolas

Os pais portugueses são ainda "os que mais advogam uma uniformização de 'standards0 na Europa para o uso e ensino de tecnologias digitais na educação"

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Um estudo da Fundação Vodafone refere que os encarregados de educação em Portugal “são os mais otimistas” em relação ao potencial de utilização das tecnologias digitais num estudo feito a 10 países, entre os quais Espanha e Alemanha.

Esta é uma das conclusões do inquérito “21st Century Parents” realizado pela Ipsos Germany para a Fundação Vodafone junto de 10.000 pessoas em 10 países: Alemanha, Espanha, Grécia, Hungria, Itália, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Roménia e Turquia.

“Os encarregados de educação em Portugal são os mais otimistas em relação ao potencial de utilização de tecnologias digitais nas escolas, aqueles que mais defendem a responsabilidade dos estabelecimentos de ensino na difusão de competências digitais e os que mais entendem que a literacia digital deve ser um objetivo-chave de educação nas escolas”, lê-se no comunicado.

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Os pais portugueses são ainda “os que mais advogam uma uniformização de ‘standards0 na Europa para o uso e ensino de tecnologias digitais na educação”.

De acordo com o estudo, que inquiriu 1.000 portugueses, estes “estão entre os que mais reconhecem o potencial da tecnologia digital no ensino e são dos maiores defensores de mais financiamento das escolas para este fim, bem como de mais formação dos professores para que usem ferramentas digitais no ensino”.

O inquérito conclui também que, apesar dos portugueses serem os que “mais reconhecem que as escolas disponibilizam equipamentos que permitem ter ensino ‘online’, os encarregados de educação “são igualmente dos que mais consideram que a oferta desta vertente de ensino no seu país é reduzida”.

Em casa, “e embora se considerem utilizadores avançados de tecnologia e sejam dos que mais se preocupam com as crianças quando estão ‘online’ e com a exposição que as tecnologias digitais podem proporcionar a desinformação ou ‘bullying’, os encarregados de educação em Portugal também são os que mais reconhecem não ter nenhuma ‘app’ ou programa para controlar o consumo de conteúdos pelos seus filhos e dos que mais denunciam a falta de empenho das escolas neste combate”.

O inquérito, que foi realizado ‘online’ entre 23 de fevereiro e 16 de março, conclui, no geral, que “os encarregados de educação entrevistados nestes países consideram que as competências digitais são muito importantes para o futuro das suas crianças e estão otimistas com o papel que a tecnologia pode ter na educação”.

Consideram que as “escolas têm responsabilidade no ensino dessas competências, mas que há melhorias a fazer tanto na qualidade das ferramentas digitais nas escolas como nos conhecimentos específicos dos professores nesta área – tarefas que, argumentam, cabem aos governos”.

No entanto, muitos dos inquiridos manifestam-se “preocupados com o bem-estar das suas crianças enquanto estão ‘online’, bem como com a sua exposição a fenómenos de desinformação”.

A Fundação Vodafone Portugal promove o ensino de competências humanas e digitais nas escolas do ensino básico há três anos, através do programa DigitALL, parte integrante da iniciativa SkillsUpLoadJr, que abrange sete mercados europeus.

“Neste ano letivo, o programa abrangeu cerca de 7.000 alunos de 58 escolas de norte a sul de Portugal continental, envolvendo mais de 1.300 professores e 25 monitores” e “no próximo ano letivo está prevista a extensão do programa a mais 120 mil alunos, 100 escolas e 1800 professores”.

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