A comissão distrital do PAN/Algarve apresentou uma ação de sensibilização para a valorização e preservação da água no Vivó Mercado, em Lagos, assinalando o Dia Mundial da Água, na quarta-feira.
Esta campanha “reflete uma agenda do partido a nível do distrito, para chegar a todos os concelhos, por intermédio de iniciativas semelhantes, pugnando por uma política mais próxima das pessoas”, segundo o comunicado.
A ação inclui partilhas de informação e questionários interativos sobre a água, cuja preservação dos recursos hidrológicos algarvios já teve algumas medidas apresentadas pelo PAN como “a sugestão do reforço de áreas florestais urbanas, a redução de zonas impermeabilizadas, aumento da reutilização de águas residuais tratadas, a implementação de paisagens de retenção de água, a promoção da captura e utilização urbana de águas pluviais, a regeneração de áreas florestais (degradadas ou perdidas) com sistemas biodiversos ou uma regulamentação mais eficaz no que diz respeito ao licenciamento de grandes explorações monoculturais, procurando promover sempre que possível a implementação de sistemas pluriculturais complementares”, como explicou o comissário distrital, Saúl Rosa.
Vivemos um tempo estranho, em que certas forças parecem ter como objectivo a inversão de alguns dos valores que sempre nos têm regido.
Ao contrário do que supõem, não vieram descobrir a roda, em termos dos direitos naturais que, desde sempre, cabem aos seres vivos superiores que habitam o nosso planeta.
O que se passa, sim, é que descobriram um nicho, com base no qual se podem afirmar, apelando ao sentimento emocional das pessoas.
Na sua deriva temperada com uma dose razoável de demagogia, não admiraria que, futuramente, venham a bater-se para propor o veganismo, como único modo aceitável de alimentação, apontando o dedo acusador a todos os que ousem continuar a consumir carne dos animais habitualmente abatidos para o efeito.